Deus realiza em nós uma verdadeira cura interior, passando por toda a nossa história de salvação até chegar aos nossos antepassados. Muitas vezes a raiz da amargura, melancolia e angústia está radicada em nossa história.
Herdamos os genes físicos de nossos pais, como a cor dos olhos, do cabelo, da pele, mas com eles recebemos também toda uma herança psicológica e espiritual vinda dos nossos antepassados.
Fatos que aconteceram com os nossos pais, avós, bisavós, tataravôs, envolvendo ódio, vingança, morte, escravidão, roubo, crueldade, grandes injustiças... Ora eles foram os autores, ora eles foram as vitímas. Toda essa hereditariedade psicológica acaba sendo passada junto com a própria hereditariedade física. Antepassados nossos podem ter praticado ocultismo,
magia negra, necromancia, vários tipos de evocação e pactos com espíritos, cultos diabólicos e outros contatos mais ou menos diretos com os espíritos malignos.
Essa hereditariedade nos atinge no mais íntimo do nosso ser e nos leva a um estado de tristeza que muitas vezes não entendemos. Você não foi diretamente marcado, mas pode acabar carregando as conseqüências da ferida que marcou algum dos seus antepassados. Muitas pessoas acabam recebendo de seus antepassados tendências à depressão, ao furto, ao alcoolismo, ao homicídio, ao homossexualismo, à crueldade...
É toda uma carga hereditária que podemos receber dos nossos antepassados.
É uma herança de pecado do qual não temos culpa, mas carregamos as conseqüências em nossa vida concreta. O maravilhoso é que tudo pode ser mudado pela intervenção de Deus.
É por isso que precisamos buscar com afinco essa intervenção. A nossa árvore genealógica pode ser mergulhada na redenção de Cristo, pela oração e especialmente pela oração por excelência: a Santa Missa Não há nada que não possa ser mudado pela oração. A redenção de Cristo atinge eficazmente o nosso passado.
Portanto, se queremos de fato e buscamos com sinceridade a cura das feridas e marcas que recebemos, por herança, dos nossos antepassados, podemos ser completamente curados e libertos. Por um lado, é imprescindível a intervenção de Deus; mas, por outro, é indispensável a nossa abertura e a nossa decisão de buscar a cura.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
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