quinta-feira, 24 de novembro de 2011

9ª APARIÇÃO - Domingo, 21 de maio de 1944

9ª APARIÇÃO


Data: Domingo, 21 de maio de 1944

Hora: 18:00

Presentes: Cerca 200.000 pessoas

Visão: A Sagrada família

A aparição daquele domingo foi o última daquele primeiro ciclo. Desde de manhã, a Ghiaie di Bonate chegou uma maré humana. Foi preparada uma sólida cerca em volta do local das aparições onde de tarde alguns homens de boa vontade colocaram vários doentes. Durante a aparição Adelaide foi submetida a numerosas provas por parte dos médicos presentes.

Do caderno de Adelaide:

Esta aparição também foi precedida de duas pombas e no ponto luminosos se manifestou a Sagrada Família, vestida como ontem no meio de uma igreja. Na porta principal estavam um burrinho de cor cinzenta, uma ovelha branca, um cachorro de pelo branco com manchas marrons, um cavalo na normal cor marrom. Todos estes animais estavam ajoelhados e moviam a boca como se rezassem, De repente o cavalo se levantou, passou por trás de Nossa Senior, saiu pela porta aberta e foi em direção a única estrada a qual conduzia a um campo de lírios, mas não teve tempo de pisar tantos quantos gostaria porque São José o seguiu e o pegou. O cavalo apenas viu S. José, procurou se esconder perto de um pequeno muro que servia para cercar o campo de lírios, mas deixou-se pegar com docilidade e ser levado por S. José de volta a igreja onde se ajoelhou e voltou a rezar.

Aquele dia expliquei o fato só dizendo que o cavalo era uma pessoa ruim que queria destruir os bons. Ou simplesmente, para explicar melhor os sentimentos que aquela visão produziu em mim. No cavalo vi uma pessoa soberba e má, ávida por domínio, que abandonada a oração queria destruir os lírios daquele magnífico campo pisando e destruindo sem ser visto o seu frescor e simples candor. É preciso notar que enquanto o cavalo tentava massacrar aquele campo manifestava um sentido de malícia porque procurava não ser visto. Quando o cavalo viu São José procurando-o, abandonou o estrago furtivo e procurou esconder-se perto do muro do local. São José se aproximou, com um doce olhar de reprovação e o levou de novo para a casa de oração. Enquanto o cavalo fazia estragos, os outros animais não interromperam a oração.

Os quatro animais representavam quatro virtudes indispensáveis para formar a Sagrada Família. O cavalo o chefe que não deve abandonar as orações porque longe dessa só é capaz de desordem e ruína. Repudia a paciência, a fidelidade, a mansidão e o silêncio familiar representados simbolicamente pelos animais. Nesta visão ninguem falou e lentamente tudo desapareceu.

OBS: as manchas particulares no pelo do cachorro são uma figura da fidelidade familiar tão corrompida. A porta aberta do templo é figura da liberdade que Deus dá a cada criatura.

Aquela noite aconteceram fenômenos solares impressionantes a Ghiaie di Bonate e na Lombardia (região italiana).

Muitos foram os depoimentos das pessoas que se encontravam no local e nas cidades limítrofes. Mais ou menos as 6, o sol saiu das nuvens, girou vertiginosamente sobre si mesmo projetando em todas as direções fachos de luz amarela, verde, vermelha, azul, roxa que coloravam as nuvens, os campos, as árvores e a multidão. Depois de alguns minutos o sol parou para recomeçar logo com os mesmos fenômenos. Muitos notaram que o disco ficou branco como uma hóstia, as nuvens pareciam abaixar-se sobre as pessoas. Teve quem observou no céu uma conta do terço como quem observou uma majestosa figura de Nossa Senhora com um longo manto. Outros de longe, viram delinear-se o rosto de Nossa Senhora no sol. De Bergamo muitas testemunhas observaram o sol tornar-se pálido e emanar as cores do arco-íris em todas as direções e notaram uma grande faixa de luz amarela de uma luminosidade intensa descer do céu perpendicularmente a Ghiaie.

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