«Ligações de amizade
Um amigo fiel, diz o Espírito Santo, é um tesouro inestimável; mas é preciso saber escolhê-lo entre mil, e prová-lo antes de a ele se confiar.
Existe uma amizade de glória, que desaparece na hora da humilhação. Outra, de interesse, que se transforma em inimizade e revela os defeitos do amigo. Outra ainda de prazer, que se esquiva diante da necessidade.
A amizade do cristão deve ser prudente na escolha e fiel no afecto.
1º - Prudente na escolha - Um amigo fiel é raro; um falso amigo, muito perigoso. É na própria religião que convém escolher, tanto quanto possível, esse amigo fiel.
A simpatia, a espiritualidade, a unidade de espírito e de coração, no amor de Jesus Eucarístico, tornarão essa amizade mais doce e mais santa.
2º - Fiel no afecto - Nada é tão delicado quanto o coração do amigo. É imprescindível saber dar ao amigo provas de confiança e de estima; defender-lhe a honra como À sua própria [nisso eu sou a melhor!]; zelar pelo seu bem com interesse; ajudá-lo no dia da adversidade. Mas é dever sobretudo adverti-lo caridosamente dos seus defeitos - pois nisso consiste a verdadeira prova de amizade; sustentá-lo na prática do bem; fortificá-lo contra os perigos que a sua alma possa correr; finalmente, assisti-lo cristãmente se vier a morrer.»
(São Pedro Julião Eymard, "A Divina Eucaristia", Volume V)
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