sábado, 16 de outubro de 2010

Contos Marianos

estórias que o povo conta ou lendas marianas

MARIA AMA E AMPARA NOSSOS FILHOS



O GUARDA-CHUVA DE MARIA!

A seca maltratava a região. A terra estava sulcada com as rachaduras e no solo pobre nem o mato conseguia crescer.Muitos animais já haviam morrido de sede e os poucos pássaros não conseguiam mais voar. As pessoas andavam muito para buscar um pouco de água barrenta paraajuda que o governo prometera há muito tempo não tinha chegado e todos sabiam que ela não viria.As pessoas, porém confiavam em Deus Pai e Protetor e em sua santa Mãe, Maria, a Mãe da Misericórdia, que nunca abandona seus filhos. Rezavam todos os dias nos altares humildes improvisados nas casas simples.Em uma destas casas morava também uma menina também chamada Maria. Tinha doze anos e cuidava do pai e do irmão pequeno que nem conhecera a mãe, pois ela morrera quando ele nasceu. Seus olhos eram tristes, mas ela tinha muita alegria no coração, pois sabia que Maria, a Mãe de Deus, também era sua mãe.Um dia após a oração em sua casa teve uma idéia. Deviam fazer uma procissão ao redor da cidade com o andor de Nossa Senhora pedindo que mandasse a chuva. Rezariam, cantariam e implorariam pela água.



Quando a fila estava pronta para o início da procissão, todos entreolharam-se surpresos. A menina Maria estava levando um GUARDA-CHUVA pendurado no braço e antes de alguém falar alguma coisa ela disse:-



“Tenho confiança que Nossa Senhora vai nos atender e já estou preparada para quando a chuva vier”



Maria Santíssima encantou-se com a enorme fé da pequena menina e imediatamente, providenciou para que as gotas de água começassem a cair. Choveu durante muitos dias. As plantas revigoraram-se, os animais fortaleceram-se e as represas ficaram cheias.Todos agradeciam a Virgem Maria por sua proteção.



Ao redor da casa de Maria cresceram lindas flores que nunca secaram.



E você …… têm uma fé verdadeira?



Jesus disse:



“Tenham fé em Deus. Eu garanto a vocês: se alguém disser a esta montanha: Levante-se e jogue-se no mar, e não duvidar no seu coração, mas acreditar que isso vai acontecer, assim acontecerá. É por isso que eu digo a vocês: Tudo o que pedirem na oração, acreditem que já o receberam, e assim será” MC 11, 22-24



conto marianoNossa Senhora e a Morte

Orar ou chorar ?



Dois amigos combinaram que aquele que morresse primeiro, após a morte visitaria o outro para contar-lhe como estava passando. O que estivesse vivo faria para o outro tudo o que fosse possível. Após este trato viveram muitos anos ainda como amigos leais e com saúde perfeita.



Chegou o dia em que um deles caiu gravemente doente: seu fim estava próximo. Chamou o amigo são e relembrou-lhe o que haviam combinado prometendo que cumpriria a palavra dada enquanto Deus lhe permitisse.



Logo depois o doente morreu e foi conduzido ao purgatório para ser purificado dos seus pecados. O amigo chorou muito a perda do companheiro. Rezava por ele, mas devido aos seus muitos trabalho e ocupações muitas vezes esquecia de rezar pela alma do amigo. Bem que sentia falta e muitas vezes chorava inconsolavelmente.



Estava, porém, sempre a espera do momento em que o falecido voltaria para contar como estava passando.



Certa noite, após um dia de trabalho, estando em seu quarto descansando, o amigo falecido apareceu e lhe disse:- “Pergunte que deseja saber, mas seja rápido porque não posso ficar muito tempo”.



- Como você está passando?”Disse o amigo admirado”.

- Estou sofrendo no purgatório por causa dos meus pecados. Você chorou muito a minha morte; teria sido melhor se tivesse rezado muito, pois então já estaria livre dos meus sofrimentos. Faz pouco tempo que Maria nos veio visitar no purgatório para nos consolar. Ela levou muitas almas consigo para o céu. Eu teria sido uma delas se você tivesse rezado mais intensamente. Portanto, chore menos a minha ausência e reze mais para eu pertencer ao grupo dos que ela livrará do purgatório quando ela voltar no dia da Páscoa. Se ela não me levar eu o visitarei novamente, porém, caso ela me leve, não mais me verá, o que será um sinal de que Maria levou-me consigo para o paraíso.



O amigo compreendeu a lição. Passou a dedicar-se mais à oração do que à suas lágrimas e ocupações. Com ansiedade esperou o dia da Páscoa chegar. Seu amigo não voltou a visitá-lo. Soube, assim, que suas orações foram eficazes e atendidas e que Nossa Senhora libertou seu querido amigo do purgatório e o conduziu para a eterna felicidade.



Senhor, para os que crêem em Vós a vida não é tirada, mas transformada. E desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado nos céus um corpo imperecível (Pref. Missa dos defuntos)



Faça seu comentário sobre este conto que diz muito de nós.



Nossa Senhora cozinheira

Arquivado em: Agosto 16, 2007



AS MAIS BELAS LENDAS MARIANAS



O Natal estava chegando!

O monge cozinheiro do mosteiro era um jovem, grande devoto de Nossa Senhora, simples e prestativo. Recebera do abade ordem de preparar um almoço festivo para mais de cem monges que iriam comemorar juntos o nascimento de Jesus.

Na despensa do mosteiro havia uma belíssima imagem de Nossa Senhora com o Menino Jesus no colo. Antes de iniciar o seu trabalho diário o monge ajoelhava-se diante da imagem e pedia benção e proteção para seus afazeres.

No dia de Natal, por ser uma festa tão grade o monge cozinheiro quis prolongar um pouco a sua oração a Nossa Senhora e pedir uma benção especial para sair-se bem no preparo do importante almoço. Pegou o menino Jesus no colo de sua Mãe, beijou-o e cheio de alegria e gratidão pelo nascimento de Jesus Salvador começou a entoar cânticos de Natal, dançando sem parar, beijando e falando com o Menino Jesus, agradecendo-lhe por ter vindo morar entre nós, para nós e por causa de nós e de nossos pecados.

Ficou tão entusiasmado, totalmente absorvido pela alegria da festa, que nem percebeu que o tempo estava passando. De repente ouviu o sino tocar para o “Ângelus”. Era meio-dia, os monges começaram a sair da capela e ir para o refeitório.

Quase desmaiou de susto! Festa de Natal, hora do almoço festivo e ele nem tinha começado os preparativos. O que fazer? O que pensariam os colegas e os convidados? Qual o castigo que receberia do abade? Que vergonha! Ficou desesperado.

Quis devolver a Nossa Senhora o Menino Jesus que tinha nos braços, depositando-o no colo dela. Outro susto! A Imagem de Nossa Senhora não estava mais na despensa. Tinha desaparecido. Colocou Jesus no chão e correu para a cozinha.

Que maravilha! Que surpresa incrível! Viu Nossa Senhora diante do fogão já fritando, cozinhando, lidando com as panelas: a comida estava pronta. Enquanto ele brincava com o Menino Jesus, ela o substituíra no fogão.

O almoço festivo foi servido. Jamais houve naquele convento um almoço tão delicioso como naquele dia de Natal. Imagine, Nossa Senhora, ela mesma, cozinhando na festa da comemoração do nascimento de seu Filho Jesus.

Maria voltou para seu lugar na despensa e o monge, fora de si de tanta alegria, recolocou carinhosamente o Menino Jesus nos seus braços.

“Não fiquem preocupados dizendo: “O que vamos comer? O que vamos beber? Os pagãos é que ficam procurando essas coisas. O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso” ( Mt 6, 31-32)



Para refletir e responder:



O que você achou mais interessante nesta lenda mariana?

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