Na Bíblia e na vida dos santos encontramos muitas dicas interessantes e práticas sobre como lutar contra as artimanhas do maligno. Erra quem subestima esta criatura do mal que existe e age. Erra quem imagina que o mal é apenas o fruto de nossos erros e falhas. Não se trata de uma “energia negativa” ou algo parecido. Segundo a doutrina católica o inimigo de Deus existe e precisamos estar atentos às suas artimanhas.
O Demônio é o príncipe das trevas e o pai da mentira. Ele gosta de coisas feitas às escondidas. Por outro lado, não suporta a verdade e a luz. O melhor exorcismo, portanto, é abrir-se com o diretor espiritual, o confessor, ou com uma pessoa de confiança. Você já percebeu que quando estamos em uma situação difícil preferimos mais ficar sozinhos, no escuro, calados, ensimesmados? É um prato cheio para o maligno. Ele é a incoerência em pessoa. Primeiro se aproxima de nós como sedutor e diz que não tem problema, é normal, nem é pecado… Depois que caímos na tentação ele muda de atitude. De sedutor passa para acusador. Diz que aquilo que fizemos é horrível, que é um grande pecado, que não merecemos mais o céu, que viver nem vale a pena, que melhor seria morrer. Tudo errado. Não era tão bom antes e não tão ruim agora. O que precisamos é mudar de vida. Deus é um pai que está sempre de braços abertos. Mas o inimigo apaga as luzes para que não percebamos a misericórdia de Deus.
O que precisamos fazer nesta hora é acender a luz… e não haverá mais lugar para as trevas; precisamos contar a verdade… e não haverá mais lugar para a mentira. É por isso que o sacramento da confissão é um grande momento de cura e libertação. Procure um sacerdote e conte seu pecado sem rodeios nem maquiagem. Tem gente que enfeita tanto o pecado que no final dá vontade de elogiar e não de absolver.
Precisamos nos antecipar a satanás. Podemos contar até mesmo a tentação que estamos sofrendo. É claro que devemos encontrar alguém de confiança. Não precisamos dar testemunho diante das câmeras e das multidões. É ingênuo mostrar sua intimidade para toda a comunidade. O próprio Jesus reconheceu o valor destes níveis de intimidade quando ensinou que devemos corrigir o irmão primeiro em particular. Somente se ele não aceitar devemos procurar mais alguém e falar em dois. De qualquer maneira colocar as “cartas na mesa” sempre é uma ótima forma de afastar aquele que se diverte com nossas fraquezas e tribulações.
Pe. Joãozinho, scj
fonte: blog.cancaonova.com/padrejoaozinho
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