A Catedral de São Paulo em Alatri guarda a Relíquia do Milagre Eucarístico ocorrido em 1228 quando uma Hóstia se transformou em Carne. Uma jovem que queria reconquistar o amor do seu namorado procurou uma feiticeira. A maga mandou que a jovem roubasse uma Hóstia Consagrada para fazer um feitiço de amor. Durante a Missa a moça conseguiu pegar a Hóstia e escondê-la num pedaço de pano. Quando ela chegou em casa viu que a Hóstia tinha se transformado em Carne ensanguentada. Numerosos documentos falam sobre esse Milagre, entre eles uma Bula do Papa Gregório IX.
O testemunho mais fidedigno desse Milagre é a Bula Fraternitas tuae escrita pelo Papa Gregorio IX (13 de março de 1228), na qual o Pontífice responde às perguntas do Bispo de Alatri, Giovanni V. Eis o texto da Bula Pontifícia: “Gregório, Bispo, servo dos servos de Deus ao
venerável irmão e Bispo de Alatri, saúde e benção Apostólica. Nós recebemos a tua carta, caríssimo irmão, na qual nos informas sobre uma certa jovem que, influenciada pelo mau conselho de uma mulher malvada, depois de ter recebido do sacerdote o Sagradíssimo Corpo de Cristo, reteve-o na boca até achar o momento propício para escondê-lo num pedaço de pano. Nos informas também que três dias depois, o Corpo do Senhor, que tinha sido recebido em forma de pão, foi encontrado em forma de Carne e que até hoje qualquer pessoa pode vê-la com os seus próprios olhos. Já que as duas mulheres humildemente confessaram tudo, desejas o nosso parecer sobre qual punição infligir às culpadas. Em primeiro lugar, devemos agradecer com todas as nossas forças Àquele que, sempre obrando de maneira maravilhosa em cada coisa, algumas vezes repete milagres e provoca novos prodígios, para que, fortificando a fé na verdade da Igreja Católica, sustentando a esperança e despertando a caridade, chame os pecadores, converta os pérfidos e confunda a maldade dos hereges.
Portanto, caro irmão, por meio desta carta apostólica, dispomos que tu dês uma punição mais leve à jovem, que cremos ter agido delinqüentemente mais por debilidade que por maldade, especialmente porque acreditamos que está suficientemente arrependida já que confessou o seu pecado. À instigadora, que com a sua perversão, levou a jovem a cometer este sacrilégio, depois de que tenhas aplicado, a teu critério, as medidas disciplinares oportunas, impõe que ela visite e confesse humildemente o seu reato aos Bispos mais próximos e implore o perdão deles com devota submissão”. O Sumo Pontífice interpretou o episódio como um sinal contra as heresias sobre a presença real de Jesus na Eucaristia e perdoou as duas mulheres arrependidas. Por ocasião do 750º aniversário do Milagre, mandou-se cunhar uma medalha comemorativa. A medalha mostra, de um lado, a fachada da Catedral sobreposta ao Relicário da Hóstia Encarnada e do outro o busto do Papa Gregório IX com a Bula Pontifícia.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Milagre Eucarístico de Gruaro – Itália, 1294
Entre os documentos mais fidedignos que descrevem o Milagre Eucarístico ocorrido em Gruaro no ano de 1294 está o do historiador Antônio Nicoletti (1765). Uma mulher estava lavando uma das toalhas do altar da Igreja de São Justo num tanque construído à beira da Fossa Versiola. De repente, o linho da Toalha tingiu-se de sangue. Observando com mais atenção, a mulher notou que o sangue saía de uma Partícula consagrada que ficou entre as pregas da toalha.
A Relíquia está conservada na Igreja do Santíssimo Corpo de Cristo em Valvasone, mas o Milagre ocorreu em Gruaro. No ano de 1294, uma jovem que ajudava na Igreja dirigiu-se ao tanque da Fossa Versiola, para lavar a toalha do altar da Igreja de São Justo de Gruaro. De repente a mulher reparou que uma Hóstia consagrada tinha ficado entre as pregas da toalha e que dela saía sangue. Assustada com o que estava acontecendo foi correndo avisar o pároco, quem por sua vez informou o Bispo de Concordia, Giacomo d’Ottonello da Cividale. Uma vez que os fatos foram constatados, o Bispo pediu para ficar com a toalha do Milagre na sua Catedral em Concordia. Mas o pároco de Gruaro e a família dos Condes de Valvasone, que tinha poder de jurisdição sobre as igrejas de Gruaro e de Valvasone também queriam ficar com a toalha.
Não foi possível chegar a um acordo e por isso a contenda foi parar na Santa Sé, que por fim autorizou que os Condes ficassem com a Relíquia em Valvasone, sob a condição de que mandassem construir uma Igreja dedicada ao Santíssimo Corpo de Cristo. A Construção da Igreja terminou no ano de 1483.
O documento mais fidedigno e antigo que descreve o Milagre é um rescrito do ano de 1454 do Papa Nicolau V. Foi então que o nome da igreja de Santa Maria e São João Evangelista, foi mudado, por ordem do Papa Nicolau V, para Igreja do Santíssimo Corpo de Cristo (28 de março de 1454). Atualmente a toalha é conservada dentro de um cilindro de cristal, sustentado por um precioso relicário de prata feito pelo ouríve Antônio Galligari. A festa da Sacra Toalha, que conta com a participação dos sacerdotes e da comunidade de Valvasone, se celebra na V Quinta-feira da Quaresma, ao final da jornada de adoração do Santíssimo Sacramento. Durante a festa de Corpus Christi, a relíquia sai em procissão com o Santíssimo Sacramento.
Milagre Eucarístico de Blanot – França, 1331
No Milagre Eucarístico de Blanot, durante a Missa de Páscoa do ano de 1331, no momento da Comunhão, o sacerdote, sem querer, deixou cair um pedacinho de Hóstia sobre a toalha. O pároco quis imediatamente recolhê-lo, mas foi impossível, o fragmento tinha se transformado em Sangue e deixou uma mancha espessa na toalha. Até hoje no vilarejo de Blanot se conserva a Relíquia da toalha manchada de Sangue.
No século XIV, Blanot era um pequeno vilarejo no centro da França e fazia parte da diocese de Autun. No ano em que esse Milagre ocorreu, o Bispo da cidade, Pierre Bertrand, mandou que um oficial da cúria, chamado Jean Jarossier fizesse uma investigação. Por isso, o relatório detalhado dos fatos ainda está disponível: “No dia da Páscoa do ano de 1331, na Hora Prima, o padre Hugues de la Baume, vigário de Blanot, celebrou a primeira Missa do dia, mas quando foi dar a comunhão a Jacquette, viúva de Regnaut d’Effour, um fragmento da Hóstia caiu na toalhinha que dois “probiviri” (1) seguravam. Um deles se chamava Thomas Caillot. A senhora Jacquette não percebeu nada, mas Thomas viu a partícula caída e avisou ao sacerdote que já estava colocando a píxide sobre o Altar: “Reverendo, regressa porque o Corpo de Nosso Senhor caiu da boca dessa senhora sobre a toalha”. O celebrante regressou imediatamente para recolher o pedacinho, mas de repente a fração, que equivalia a um quinto da hóstia, desapareceu e no seu lugar apareceu uma gota de sangue. Vendo isso, o Vigário levou a toalha para a sacristia e começou a lavar com água a parte onde o sangue aparecia. Porém, mesmo depois de ter lavado e esfregado a toalha repetidas vezes, a gota ficava cada vez mais vermelha e mais ampla.
O Vigário maravilhado e comovido pediu uma faca emprestada a Thomas Caillot, cortou a parte vermelha da toalha e colocou-a num relicário, depois mostrou aos fiéis dizendo: “Minha boa gente: aqui está o Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, porque eu lavei e torci esta toalha repetidas vezes e não consegui tirar esta mancha dela”. Todos os anos na cidadezinha de Blanot se rende homenagem à Relíquia do Milagre no dia da Festa de Corpus Christi.
Milagre Eucarístico de Faverney – França, 1608
Na vigília da festa de Pentecostes, os monges de Faverney decidiram expor o Santíssimo Sacramento, mas no meio da noite, a igreja incendiou-se e o fogo destruiu o altar e vários objetos sacros. Porém, o Ostensório com a Hóstia Magna ficou ileso; dias depois ele foi encontrado flutuando no ar. A Partícula milagrosa ainda hoje existe e todos os anos numerosos peregrinos visitam o Milagre.
No século XVII, o protestantismo, em particular o calvinismo difundiu-se rapidamente em França por causa das vantagens materiais que a nova religião concedia aos membros da nobreza e do clero oriundo da Igreja Católica. Essa situação era arriscada para a Fé das pessoas e semeava dúvidas inclusive nos mosteiros.
Na cidade de Faverney existia uma Abadia beneditina cujos monges viviam relaxadamente a regra do seu fundador, mantinham vivo somente o culto a Nossa Senhora de La Blanche, conhecida nas redondezas por ser muito milagrosa. Realmente, pela sua intercessão se realizaram muitos milagres, por exemplo, duas crianças que morreram sem o batismo, regressaram à vida.
Em 1608, na vigília da festa de Pentecostes, os monges decidiram preparar um altar para a exposição e adoração do Santíssimo Sacramento. A luneta do Ostensório era muito ampla e por essa razão decidiram colocar duas Hóstias. No final das Vésperas os monges deixaram o Santíssimo exposto no altar provisório. No dia seguinte, o sacristão abriu a igreja e encontrou-a cheia de fumaça e o altar reduzido à cinzas; começou, então a gritar e os religiosos e outras pessoas vieram correndo. Na esperança de encontrar qualquer resto do Ostensório, iniciaram a buscá-lo entre as cinzas, mas quando a fumaça se dissipou viram, atônitos, que o Ostensório flutuava no ar.
Uma multidão de gente começou a chegar para ver o Milagre Eucarístico das Hóstias que saíram ilesas do incêndio. Os religiosos estavam pasmados e incapazes de tomar uma decisão, pediram conselhos aos frades capuchinhos de Vesoul. Eles prepararam imediatamente um novo altar em cima daquele queimado e celebraram a Santa Missa. No momento da elevação da Hóstia o Ostensório lentamente desceu e pousou no altar.
No final do processo canônico, no dia 10 de julho, o Arcebispo de Besançon declarou que o Milagre era autêntico e no dia 13 de Setembro o Arcebispo de Rodes, que era Núncio em Bruxelas, levou o Milagre ao conhecimento do Papa Paulo V quem concedeu indulgências através de uma Bula.
O Milagre reavivou a fé de muitas pessoas. Em 1862 a Congregação para os Ritos autorizou a celebração em memória do Milagre. Em 1908, comemorou-se solenemente o seu terceiro centenário com um Congresso Eucarístico Nacional. Hoje em dia, é possível ver e venerar a Relíquia que contém uma das Hóstias que ficaram ilesas, a outra Hóstia foi doada à igreja de Dole; mas infelizmente, revolucionários a destruíram em 1794.
Milagre Eucarístico de Ludbreg – Croácia, 1411
Em Ludbreg, no ano de 1411 durante a Missa, um sacerdote duvidou que nas espécies eucarísticas consagradas estivesse realmente presente o Corpo e o Sangue de Cristo. Imediatamente depois da consagração o vinho se transformou em Sangue. Ainda hoje, a Relíquia do Sangue do Milagre atrai milhares de fiéis e todos os anos, no início de mês de setembro, durante uma semana se celebra a “Sveta Nedilja” – o “Santo Domingo” para homenagear este Milagre Eucarístico.
No ano de 1411, em Ludbreg um sacerdote foi celebrar uma Missa na capela do castelo dos condes Batthyany, mas quando ele estava consagrando o vinho duvidou que a transubstanciação acontecesse realmente e nesse momento o vinho se transformou em Sangue.
O Sacerdote, sem saber como proceder, por fim resolveu emparedar a Relíquia atrás do altar principal e o pedreiro que fez esse trabalho foi obrigado a guardar silêncio. O Sacerdote guardou o seu segredo até os últimos momentos da sua vida, quando finalmente revelou tudo. Depois da revelação do padre, a notícia se espalhou rapidamente e todos começaram a peregrinar a Ludberg.
A Santa Sé mandou então que a Relíquia do Milagre fosse conduzida à Roma e ficasse lá por alguns anos. Os moradores de Ludberg e das vizinhanças continuaram a fazer peregrinações rumo à capela do castelo.
A inícios de 1500, durante o pontificado do Papa Julio II, uma comissão foi convocada a Ludbreg para investigar os fatos relacionados ao Milagre Eucarístico.
Muitas pessoas testemunharam que foram curadas milagrosamente quando estavam em oração diante da Relíquia. No dia 14 de abril de 1513, o Papa Leão X publicou uma Bula na qual se autorizava a veneração da Santa Relíquia que ele mesmo tinha levado em Procissão pelas ruas de Roma. A Relíquia depois foi restituída à Croácia.
Durante o século XVIII, a Croácia setentrional foi arrasada pela peste e todo o povo implorou ajuda a Deus e o Parlamento croata reunido na sessão do dia 15 de dezembro de 1739, em Varazdin prometeu-Lhe construir uma capela em Ludbreg em memória do Milagre se a peste terminasse. A peste cessou mas só foi possível cumprir a promessa em 1994, com o restabelecimento da democracia na Croácia.
No ano de 1411, em Ludbreg um sacerdote foi celebrar uma Missa na capela do castelo dos condes Batthyany, mas quando ele estava consagrando o vinho duvidou que a transubstanciação acontecesse realmente e nesse momento o vinho se transformou em Sangue.
O Sacerdote, sem saber como proceder, por fim resolveu emparedar a Relíquia atrás do altar principal e o pedreiro que fez esse trabalho foi obrigado a guardar silêncio. O Sacerdote guardou o seu segredo até os últimos momentos da sua vida, quando finalmente revelou tudo. Depois da revelação do padre, a notícia se espalhou rapidamente e todos começaram a peregrinar a Ludberg.
A Santa Sé mandou então que a Relíquia do Milagre fosse conduzida à Roma e ficasse lá por alguns anos. Os moradores de Ludberg e das vizinhanças continuaram a fazer peregrinações rumo à capela do castelo.
A inícios de 1500, durante o pontificado do Papa Julio II, uma comissão foi convocada a Ludbreg para investigar os fatos relacionados ao Milagre Eucarístico.
Muitas pessoas testemunharam que foram curadas milagrosamente quando estavam em oração diante da Relíquia. No dia 14 de abril de 1513, o Papa Leão X publicou uma Bula na qual se autorizava a veneração da Santa Relíquia que ele mesmo tinha levado em Procissão pelas ruas de Roma. A Relíquia depois foi restituída à Croácia.
Durante o século XVIII, a Croácia setentrional foi arrasada pela peste e todo o povo implorou ajuda a Deus e o Parlamento croata reunido na sessão do dia 15 de dezembro de 1739, em Varazdin prometeu-Lhe construir uma capela em Ludbreg em memória do Milagre se a peste terminasse. A peste cessou mas só foi possível cumprir a promessa em 1994, com o restabelecimento da democracia na Croácia.
Milagre Eucarístico de Guadalupe – Espanha, 1420
Durante a celebração da Missa, um sacerdote viu muitas gotas de Sangue cair da Hóstia consagrada. O Milagre reforçou a fé do sacerdote e de muitos fiéis, entre eles o rei de Castilha. Os documentos que atestam o Milagre são muitos e as Relíquias do Prodígio foram expostas para a veneração dos fiéis durante o Congresso Eucarístico de Toledo em 1926 e ainda hoje são objeto de profunda devoção de todo o povo espanhol.
Ainda hoje é possível admirar no Santuário de Guadalupe, na região de Toledo, as Relíquias do Corporal e da Pala ensangüentada (a Pala é um pequeno pedaço de tela quadrada de linho, que serve para tapar o Cálice e a Patena), usados durante a Missa Milagrosa rezada pelo venerável padre Pedro Cabañuelas, quem sempre se distinguiu pela sua devoção à Santíssima Eucaristia e pelas longas horas que passava, de dia e de noite, adorando o Santíssimo Sacramento; porém ele estava sofrendo uma forte tentação: duvidava da transubstanciação, mas em 1420 todas as suas dúvidas foram dissipadas.
Como costumava fazer todos os dias, o padre Pedro começou a celebrar a Santa Missa e no momento da consagração viu uma nuvem densa que descia e cobria o altar. Não era possível ver nada. Então o sacerdote começou a suplicar ao Senhor que dissipasse as suas dúvidas. Lentamente, a nuvem começou a esvanecer-se e ele viu que a Hóstia estava elevada sobre o Cálice e que dela caíam grossas gotas de Sangue que encheram completamente o Cálice e transbordaram, caindo no Corporal e na Pala.
Naquele momento o sacerdote escutou uma voz que dizia: “Termina a Santa Missa e por agora não reveles a ninguém o que viste.” O Milagre foi em seguida divulgado pelos próprios irmãos do padre Pedro e a notícia se difundiu em toda a Espanha até chegar ao Rei de Castilha, Dom Juan II e à Rainha, Dona Maria de Aragão, os quais ficaram tão devotos do Milagre que pediram ser sepultados perto do venerável padre Pedro Cabañuelas.
Milagre Eucarístico de Bolsena – Itália, 1264
Um sacerdote de Praga que viajava pela Itália, um dia estava celebrando a Missa na Basílica de Bolsena, quando no momento da consagração ocorreu um Prodígio: a Hóstia transformou-se em Carne. Este Milagre robusteceu a fé do sacerdote que duvidava da presença real de Cristo na Eucaristia. O Papa Urbano IV e Santo Tomás de Aquino examinaram as Sacras Espécies e o Pontífice decidiu estender a festa de Corpus Christi a toda a Igreja “para que este excelso e venerável Sacramento seja para todos peculiar e insígne memorial do extraordinário amor de Deus por nós.”
Recentes pesquisas estão de acordo com os testemunhos de antigas fontes históricas que dizem que o Milagre de Bolsena ocorreu no verão de 1264.
Um sacerdote Boemo, Pedro de Praga, esteve na Itália para ter uma audiência com o Papa Urbano IV, quem naquele verão estava em Orvieto acompanhado por Santo Tomás de Aquino e vários outros teólogos e cardeais.
Depois que o Papa recebeu o sacerdote, ele regressou a Boêmia, mas no meio do caminho se deteve em Bolsena e celebrou uma Missa na igreja dedicada a Santa Cristina. No momento da consagração, quando ele pronunciou as palavras que permitem a transubstanciação, ocorreu o Milagre cuja descrição está gravada numa lápide: “De repente, naquela Hóstia apareceu claramente uma carne verdadeira banhada em Sangue, exceto a partezinha que estava entre os dedos do sacerdote: o que não ocorreu sem mistério, mas para que fosse mais evidente a todos que a carne era realmente aquela Hóstia elevada acima do cálice pelas mãos do celebrante”.
Com esse Milagre, o Senhor reforçou a fé de Pedro de Praga, um sacerdote de grandíssima piedade e retidão moral, mas que infelizmente duvidava da presença de Cristo sob as espécies do pão e do vinho, isto é sob as aparências sensíveis do pão e do vinho. A notícia difundiu-se rapidamente e o Papa e Santo Tomás de Aquino puderam ver imediatamente o Milagre. Depois de un exame minucioso Urbano IV aprovou a sua autenticidade e decidiu que o Santíssimo Corpo do Senhor deveria ser adorado através de uma festa particular e exclusiva e foi assim que estabeleceu que a festa de Corpus Christi, uma festa da diocese de Liégi, fosse estendida a toda a Igreja Universal. O Papa também pediu a Santo Tomás que escrevesse a liturgia que acompanharia a Bula “Transiturus de hoc mundo ad Patrem” que expõe as razões pelas quais a Eucaristia, quer dizer, a Presença Real de Cristo é tão importante.
Fonte: www.thepresencereal.com
Recentes pesquisas estão de acordo com os testemunhos de antigas fontes históricas que dizem que o Milagre de Bolsena ocorreu no verão de 1264.
Um sacerdote Boemo, Pedro de Praga, esteve na Itália para ter uma audiência com o Papa Urbano IV, quem naquele verão estava em Orvieto acompanhado por Santo Tomás de Aquino e vários outros teólogos e cardeais.
Depois que o Papa recebeu o sacerdote, ele regressou a Boêmia, mas no meio do caminho se deteve em Bolsena e celebrou uma Missa na igreja dedicada a Santa Cristina. No momento da consagração, quando ele pronunciou as palavras que permitem a transubstanciação, ocorreu o Milagre cuja descrição está gravada numa lápide: “De repente, naquela Hóstia apareceu claramente uma carne verdadeira banhada em Sangue, exceto a partezinha que estava entre os dedos do sacerdote: o que não ocorreu sem mistério, mas para que fosse mais evidente a todos que a carne era realmente aquela Hóstia elevada acima do cálice pelas mãos do celebrante”.
Com esse Milagre, o Senhor reforçou a fé de Pedro de Praga, um sacerdote de grandíssima piedade e retidão moral, mas que infelizmente duvidava da presença de Cristo sob as espécies do pão e do vinho, isto é sob as aparências sensíveis do pão e do vinho. A notícia difundiu-se rapidamente e o Papa e Santo Tomás de Aquino puderam ver imediatamente o Milagre. Depois de un exame minucioso Urbano IV aprovou a sua autenticidade e decidiu que o Santíssimo Corpo do Senhor deveria ser adorado através de uma festa particular e exclusiva e foi assim que estabeleceu que a festa de Corpus Christi, uma festa da diocese de Liégi, fosse estendida a toda a Igreja Universal. O Papa também pediu a Santo Tomás que escrevesse a liturgia que acompanharia a Bula “Transiturus de hoc mundo ad Patrem” que expõe as razões pelas quais a Eucaristia, quer dizer, a Presença Real de Cristo é tão importante.
Fonte: www.thepresencereal.com
Milagre Eucarístico de Lanciano - Itália, 750
Na Igreja de São Francisco, uma inscrição do século XVII, feita em mármore narra o Milagre Eucarístico ocorrido na cidade de Lanciano (750): “Um monge sacerdote duvidou que na Hóstia consagrada estivesse realmente presente o Corpo de Cristo e no Cálice, o seu Sangue. Celebrou a missa e depois de pronunciar as palavras da consagração, viu que a Hóstia tinha se transformado em Carne e o vinho em Sangue. Tudo isso foi mostrado ao povo. Até hoje a Carne está inteira e o Sangue, divido em cinco partes desiguais, possui o mesmo peso estando as partes unidas ou separadas.
Em 1970, o Arcebispo de Lanciano e o Provincial dos Frades Conventuais de Abruzzo, autorizados por Roma, pediram ao doutor Edoardo Linoli, diretor do hospital de Arezzo e professor de Anatomia, Histologia, Química e Microscopia Clínica, uma minuciosa análise científica das Relíquias de um Milagre de doze séculos atrás. No dia 4 de março de 1971, o professor apresentou um relatório detalhado dos estudos realizados. Eis as conclusões:
1. A “Carne milagrosa” é verdadeiramente carne do tecido muscular fibroso do miocárdio.
2. O “Sangue milagroso” é verdadeiro sangue, demostrado, com certeza absoluta, pela análise cromatográfica.
3. O estudo imunológico manifesta seguramente que a carne e o sangue são humanos e a prova imunológica revela com segurança que ambos pertencem ao grupo sangüíneo AB, o mesmo grupo do homem do Santo Sudário e característico das populações do Oriente Médio. Esta identidade do grupo sangüíneo indica ou que a Carne e o Sangue são da mesma pessoa ou que pertencem a dois indivíduos do mesmo grupo sangüíneo.
4. As proteínas contidas no Sangue estão normalmente distribuídas numa percentagem idêntica às de um sangue fresco normal.
5. Nenhuma sessão de histologia revelou traços de infiltrações de sais ou de conservantes utlizados nas antigas civilizações para mumificar corpos.
O professor Linoli descarta também a hipótese que alguém, no passado, quisesse realizar uma fraude. O seu relatório foi publicado nos “Quaderni Sclavo in Diagnostica (fasc. 3, Gráfica Meini, Sena, 1971) e causou um grande interesse no mundo científico.
Em 1973 o Conselho Superior da Organização Mundial da Saúde, organismo da ONU, nomeou uma comissão científica para verificar as conclusões do médico italiano. Os trabalhos duraram 15 meses e foram feitos 500 exames. Realizaram-se as mesmas pesquisas feitas pelo professor Linoli e outras complementares. Os exames confirmaram que os fragmentos retirados em Lanciano não são semelhantes a tecidos mumificados. A comissão declarou que a Carne é um tecido vivo porque responde a todas as reações clínicas próprias dos seres vivos. A Carne e o Sangue milagrosos de Lanciano têm as mesmas características de carne e sangue recém extraídos de um ser vivo. Esse relatório confirma as conclusões do professor Linoli. As conclusões do pequeno resumo dos trabalhos científicos da Comissão Médica da OMS e da ONU, publicado em dezembro de 1976 em Nova York e em Ginebra declaram que a ciência, consciente dos seus limites, não é capaz dar uma explicação natural ao fenômeno.
Fonte: Os Milagres Eucarísticos no Mundo. Edições São Clemente
http://www.therealpresence.org/
Milagre Eucarístico de Santarém - Portugal, 1247
O Milagre Eucarístico de Santarém é, com o de Lanciano, considerado um dos mais importantes. A Hóstia se transformou em Carne ensangüentada que espirrava Sangue. A Relíquia sofreu numerosos exames e investigações canônicas. As duas Relíquias (Carne e Sangue) estão conservadas até hoje em Santarém na igreja de Santo Estevão.
Os Papas Pio IV, San Pio V, Pio VI e Gregório XIV concederam Indulgência Plenária a quem visitasse as preciosas Relíquias do Milagre Eucarístico de Santarém que ainda hoje é possível ver na igreja de Santo Estevão.
Conforme a data registrada na cópia do Documento do ano de 1346, emanado pelo Rei Afonso IV; no dia 16 de Fevereiro de 1266 em Santarém, uma jovem que tinha muito ciúmes do marido procurou uma feiticeira que a ajudasse. A feiticeira sugeriu que ela fosse à igreja e roubasse uma Hóstia consagrada para fazer um feitiço de amor.
A jovem, então, roubou a Hóstia e escondeu-a num lenço de linho que imediatamente se manchou de Sangue. Aterrorizada, correu à casa para ver o que tinha acontecido e viu maravilhada que o Sangue saia da Hóstia. A mulher, atordoada, guardou a Partícula dentro de um móvel do seu quarto, mas de noite, um facho de luz saiu do móvel e tudo ficou iluminado como se fosse de dia; o marido vendo isso começou a perguntar à esposa o que estava acontecendo e ela se viu obrigada a contar tudo.
No dia seguinte, o casal informou tudo ao pároco e ele foi na casa deles para pegar a Hóstia e levá-la para a igreja de Santo Estevão. Organizou-se uma solene procissão conformada por muitos religiosos e leigos para acompanhar o regresso da Hóstia à igreja. A Hóstia sangrou durante três dias consecutivos e foi colocada num magnífico relicário feito com cera de abelhas.
No ano de 1340 verificou-se outro Milagre: quando um sacerdote abriu o Tabernáculo viu que o Copão de cera estava todo espedaçado e que um Copão de cristal tinha tomado o seu lugar. O Sangue estava ali dentro misturado com a cera.
Hoje, a Sagrada Hóstia está guardada num Trono Eucarístico do século XVIII sobre o Altar Maior. A igreja de Santo Estevão é atualmente conhecida como o Santuário do Santo Milagre. Em diversas ocasiões, no decorrer dos séculos, a Hóstia espirrou Sangue e nela apareceu a imagem de Nosso Senhor Jesus impressa; São Francisco Xavier, apóstolo da Índia, foi testemunha desse Prodígio quando visitou o Santuário antes partir em Missão.
Desde que ocorreu o Milagre, todos os anos, no segundo domingo de abril, a Relíquia sai em Procissão da antiga casa do casal até a igreja de Santo Estevão. Essa casa foi transformada em capela no ano de 1684.
Fonte: Os Milagres Eucarísticos no Mundo. Edições São Clemente
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Os Papas Pio IV, San Pio V, Pio VI e Gregório XIV concederam Indulgência Plenária a quem visitasse as preciosas Relíquias do Milagre Eucarístico de Santarém que ainda hoje é possível ver na igreja de Santo Estevão.
Conforme a data registrada na cópia do Documento do ano de 1346, emanado pelo Rei Afonso IV; no dia 16 de Fevereiro de 1266 em Santarém, uma jovem que tinha muito ciúmes do marido procurou uma feiticeira que a ajudasse. A feiticeira sugeriu que ela fosse à igreja e roubasse uma Hóstia consagrada para fazer um feitiço de amor.
A jovem, então, roubou a Hóstia e escondeu-a num lenço de linho que imediatamente se manchou de Sangue. Aterrorizada, correu à casa para ver o que tinha acontecido e viu maravilhada que o Sangue saia da Hóstia. A mulher, atordoada, guardou a Partícula dentro de um móvel do seu quarto, mas de noite, um facho de luz saiu do móvel e tudo ficou iluminado como se fosse de dia; o marido vendo isso começou a perguntar à esposa o que estava acontecendo e ela se viu obrigada a contar tudo.
No dia seguinte, o casal informou tudo ao pároco e ele foi na casa deles para pegar a Hóstia e levá-la para a igreja de Santo Estevão. Organizou-se uma solene procissão conformada por muitos religiosos e leigos para acompanhar o regresso da Hóstia à igreja. A Hóstia sangrou durante três dias consecutivos e foi colocada num magnífico relicário feito com cera de abelhas.
No ano de 1340 verificou-se outro Milagre: quando um sacerdote abriu o Tabernáculo viu que o Copão de cera estava todo espedaçado e que um Copão de cristal tinha tomado o seu lugar. O Sangue estava ali dentro misturado com a cera.
Hoje, a Sagrada Hóstia está guardada num Trono Eucarístico do século XVIII sobre o Altar Maior. A igreja de Santo Estevão é atualmente conhecida como o Santuário do Santo Milagre. Em diversas ocasiões, no decorrer dos séculos, a Hóstia espirrou Sangue e nela apareceu a imagem de Nosso Senhor Jesus impressa; São Francisco Xavier, apóstolo da Índia, foi testemunha desse Prodígio quando visitou o Santuário antes partir em Missão.
Desde que ocorreu o Milagre, todos os anos, no segundo domingo de abril, a Relíquia sai em Procissão da antiga casa do casal até a igreja de Santo Estevão. Essa casa foi transformada em capela no ano de 1684.
Fonte: Os Milagres Eucarísticos no Mundo. Edições São Clemente
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Milagre Eucarístico de Roma - Itália, 595
Este milagre, cuja Relíquia está guardada até os dias de hoje em Andechs, Alemanha é confirmado por numerosos documentos. Aconteceu em Roma no ano de 595 durante uma Celebração Eucarística presidida pelo Papa São Gregório Magno. Uma nobre dama romana, assaltada pela dúvida sobre a presença real do Senhor no pão consagrado, deu uma gargalhada no momento em que ia receber a Comunhão. O Pontífice, perturbado, não permitiu que ela comungasse e nesse mesmo instante as espécies se transformaram em Carne e Sangue.
Entre as obras mais importantes que mencionam este milagre que aconteceu em Roma no ano de 595, está a Vita beati Gregorii Papae (787) de autoria do Diácono Paulo. Era costume naquele tempo que o pão utilizado para a Celebração Eucarística fosse preparado pelos próprios fiéis. O Papa São Gregório Magno foi testemunha direta deste Milagre. Quando o Papa celebrava a missa dominical na antiga igreja dedicada a São Pedro, no momento de dar a Comunhão, viu que uma das senhoras que havia preparado o pão estava na fila dando gargalhadas. O Pontífice perplexo, repreendeu-a duramente e perguntou porque ela se comportava daquele jeito. Ela se justificou dizendo que não conseguia acreditar que naquele pão que ela mesma tinha preparado estivesse o Corpo de Cristo. São Gregório, então, não permitiu que a mulher comungasse e implorou a Deus que a iluminasse. Assim que o Papa terminou de rezar, o pedaço de pão que a mulher preparou tinha se transformado em Carne e Sangue. A mulher arrependida, se ajoelhou e começou a chorar. Ainda hoje, uma parte da Relíquia está guardada em Andechs, Alemanha, no Mosteiro Beneditino local.
Fonte: Os Milagres Eucarísticos no Mundo. Edições São Clemente
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Entre as obras mais importantes que mencionam este milagre que aconteceu em Roma no ano de 595, está a Vita beati Gregorii Papae (787) de autoria do Diácono Paulo. Era costume naquele tempo que o pão utilizado para a Celebração Eucarística fosse preparado pelos próprios fiéis. O Papa São Gregório Magno foi testemunha direta deste Milagre. Quando o Papa celebrava a missa dominical na antiga igreja dedicada a São Pedro, no momento de dar a Comunhão, viu que uma das senhoras que havia preparado o pão estava na fila dando gargalhadas. O Pontífice perplexo, repreendeu-a duramente e perguntou porque ela se comportava daquele jeito. Ela se justificou dizendo que não conseguia acreditar que naquele pão que ela mesma tinha preparado estivesse o Corpo de Cristo. São Gregório, então, não permitiu que a mulher comungasse e implorou a Deus que a iluminasse. Assim que o Papa terminou de rezar, o pedaço de pão que a mulher preparou tinha se transformado em Carne e Sangue. A mulher arrependida, se ajoelhou e começou a chorar. Ainda hoje, uma parte da Relíquia está guardada em Andechs, Alemanha, no Mosteiro Beneditino local.
Fonte: Os Milagres Eucarísticos no Mundo. Edições São Clemente
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Milagre Eucarístico de Cássia - Itália, 1330
Em 1330, na cidade de Cássia, um camponês que estava muito doente, mandou chamar o sacerdote para receber a Comunhão. O sacerdote, por descuido e apatia, ao invés de levar ao doente a Hóstia no cibório, levou-a, sem nenhuma reverência, dentro do Breviário. Quando chegou na casa do camponês o sacerdote abriu o livro e assombrado viu que a Hóstia tinha se transformado num grumo de sangue e as páginas do livro estavam manchadas.
Na cidade de Cássia, perto de Sena, na Basílica dedicada a Santa Rita, se conserva a Relíquia de um insigne Milagre Eucarístico ocorrido em 1330. Um camponês doente mandou chamar um sacerdote que lhe trouxesse a Comunhão. O sacerdote, pegou uma Hóstia consagrada e colocou-a entre as páginas do seu Breviário e foi à casa do camponês. Depois de confessá-lo, abriu o livro para pegar a Hóstia, mas para a sua surpresa, viu que a Partícula estava tingida de tanto sangue que chegou a molhar as duas páginas entre as quais a Hóstia estava colocada. O sacerdote, confuso e arrependido, foi imediatamente a Sena, ao convento agostiniano para pedir um conselho ao padre Simão Fidati oriundo de Cássia, conhecido por ser um santo varão.
Depois que o padre escutou o relato do sacerdote, concedeu-lhe o perdão e pediu para ficar com as duas páginas manchadas de sangue. Muitos Papas promoveram o culto da Relíquia concedendo inclusive indulgências.
Em 1687, ocorreu o ato de reconhecimento da Relíquia do Milagre Eucarístico de Cássia. Para essa ocasião trouxeram do Convento de Santo Agostinho o texto de um antigo Códice que contém várias notas sobre o Prodígio. Além desse códice, o episódio é mencionado nos Estatutos Municipais de Cássia do ano de 1387, onde entre outras coisas, se ordenava que “cada ano, na festa de Corpus Christi, o Prefeito, os Conselheiros e todo o povo de Cássia, se reunissem na Igreja de Santo Agostinho e seguisse o clero que deveria levar a venerável Relíquia do Santíssimo Corpo de Cristo em procissão pela cidade”. No ano de 1930, por ocasião do sexto centenário do evento, foi celebrado um Congresso Eucarístico para toda a diocese de Norcia, foi então que inauguraram um precioso Ostensório e publicaram toda a documentação histórica encontrada sobre o Milagre.
Fonte: Os Milagres Eucarísticos no Mundo. Edições São Clemente
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Milagre Eucarísitico de Asti - Itália, 1718.
O segundo Milagre ocorrido na Capela da Obra Pia Milliavacca é documentado por numerosos testemunhos recolhidos por um notário e assinado pelo sacerdote que celebrava a missa quando ocorreu o Milagre e por celebridades eclesiásticas e leigas.
Na manhã do dia 10 de maio de 1718, o sacerdote Francisco Scotto, foi à “Opera Millivacca” para celebrar a Santa Missa. Eram mais ou menos 8:00 horas. A Igreja do Instituto era dividida em duas partes: a parte anterior era reservada aos de fora e ali estavam somente o notário Scipione Alessando Ambrogio, Chanceler do Bispo e tesoureiro do Instituto e um sobrinho do sacerdote que ajudava na missa. Na parte posterior, atrás do altar estavam as estudantes, porque esta parte era reservada a elas. Quando o sacerdote elevou a Hóstia, o doutor Ambrogio notou que ela estava partida em duas. Assim que o sacerdote elevou o Cálice, o doutor achando que uma hóstia quebrada não era matéria válida, aproximou-se do sacerdote para adverti-lo e foi trazer outra hóstia da sacristia. Nesse meio tempo, o celebrante segurou a Hóstia e viu que ela realmente estava partida em duas, mas para o seu estupor viu que o perfil longitudinal das duas partes estava avermelhado, o pé do Cálice e a copa também estavam manchados de vermelho e o corporal estava salpicado de Sangue. Quando Ambrogio voltou com a Hóstia viu que a outra estava sangrando e imediatamente começou a chorar. Todos os que estavam presentes viram o Milagre. O notário foi depressa chamar o cônego Argenta, confessor do Instituto, o teólogo Vaglio e o penitenciário Ferrero e eles foram testemunhas diretas do Prodígio.
Outros sacerdotes e três médicos da cidade chegaram ao mesmo tempo que eles. Os doutores Argenta, Volpini e Vercellone declararam sob juraramento que as gotas vermelhas eram sangue de verdade. Uma das pessoas que estava entre os presentes, ficou em dúvida e pensou que o sangue podia ter escorrido do nariz ou da boca do sacerdote, mas os médicos presentes, depois de examinar tudo, excluíram tal possibilidade. Depois da intervenção do vigário episcopal, do secretário da cúria e do vigário da Inquisição, R. Bordino, de comum acordo se procedeu ao relatório do Milagre. Outra prova importante da autenticidade do Milagre foi fornecida por um documento que diz que Monsenhor Filippo Artico, Bispo de Asti, no ano de 1814 mandou examinar o Cálice e a Hóstia do Milagre por alguns físicos que confirmaram a origem hematológica das manchas. A “Obra Pia Millavacca” conservou cuidadosamente os testemunhos do Milagre: o cálice com as manchas de Sangue, a patena, o corporal e a copa de prata dourada. A Hóstia da celebração, lamentavelmente sofreu o processo de corrupção e foi reduzida a pó.
Fonte: Os Milagres Eucarísticos no Mundo. Edições São Clemente
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Milagre Eucarístico de Sena - Itália, 1730
223 Hóstias estão conservadas intactas na Basílica de São Francisco em Sena faz 276 anos. O Arcebispo Tibério Borghese mandou lacrar, por 10 anos, numa caixa de lata algumas Hóstias não consagradas. A comissão científica encarregada do caso, quando abriu a caixa encontrou somente vermes e fragmentos putrefatos. O fato contradiz todas as leis físicas e biológicas, o cientista Enrico Medi manifestou-se da seguinte forma: “Esta intervenção direta de Deus, é o Milagre...Milagre no sentido estrito da palavra, realizado e mantido milagrosamente pelos séculos, dando testemunho da presença permanente de Cristo no Sacramento Eucarístico”.
Entre os documentos mais importantes que descrevem o Milagre, está um diário escrito por um tal Macchi no ano de 1730. Nele se narra que no dia 14 de agosto de 1730, alguns ladrões conseguiram entrar na Igreja de São Francisco em Sena e roubar a píxide que continha 351 Partículas consagradas. Depois de três dias, no dia 17 de agosto, na caixinha da esmola do Santuário de Santa Maria em Provengano, no meio do pó, encontraram as 351 Hóstias intactas. Todo o povo correu para festejar a recuperação das santas Hóstias que foram imediatamente levadas, numa solene procissão, à Igreja de São Francisco. Com o passar dos anos as Partículas não apresentaram nenhum sinal de alteração. Mais de uma vez, homens ilustres as examinaram com todos os recursos científicos e as conclusões foram sempre as mesmas: “As Sagradas Partículas estão ainda frescas, intactas, fisicamente incorruptas, quimicamente puras e não apresentam sinais de início de corrupção”. No ano de 1914, o Papa São Pio X autorizou uma análise da qual participaram professores de bromatologia, higiene, química e farmacologia, entre os quais, estava também o célebre professor Siro Grimaldi.
A conclusão final do relatório dizia: “As santas partículas de Sena são um clássico exemplo de perfeita conservação de partículas de pão ázimo consagradas no ano de 1730, e constituem um fenômeno singular, que suscita atualmente um grande interesse, que inverte as leis naturais da conservação da matéria orgânica (...) É estranho, é surpreendente, é anormal: as leis da natureza se inverteram, o vidro virou sede de mofo e o pão ázimo ficou mais refratário que o cristal (...). É um fato único consagrado nos anais das ciências”. Outras análises foram realizadas no ano de 1922, quando as Partículas foram transferidas a um cilindro feito de puro cristal extraído das rochas, no ano de 1950 e em 1951. O Papa João Paulo II, quando fez uma visita pastoral a Sena no dia 14 de setembro de 1980, diante das Hóstias Prodigiosas, se expressou desta maneira: “É a Presença!”. O Milagre permanente das Santíssimas Partículas é custodiado na capela Piccolomini durante o verão e na capela Martinozzi durante o inverno.
Muitas são as iniciativas dos cidadãos de Sena em honra das Santas Hóstias: a homenagem dos bairros, os presentes das crianças da Primeira Comunhão, a Solene Procissão na festa de Corpus Christi, o Setenário Eucarístico no final do mês de setembro, a jornada de Adoração Eucarística no dia 17 de cada mês em memória da recuperação das Hóstias no dia 17 de agosto de 1730.
Fonte: Os Milagres Eucarísticos no Mundo. Edições São Clemente
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Milagre Eucarístico de Fiecht - Áustria, 1310
O povoado de São Georgenberg-Fiecht situado no vale do Inn, é conhecido principalmente por causa de um Milagre Eucarístico ocorrido em 1310. Durante a Santa Missa, o sacerdote duvidou da presença real de Jesus na Eucaristia e imediatamente depois da consagração o vinho se transformou em Sangue e começou a borbulhar e a sair do Cálice. Em 1480, 170 anos depois, o Santo Sangue ainda estava “fresco como se tivesse saído hoje de uma ferida”, escrevia um cronista da época. O Sangue continua intacto e está guardado num Relicário no Mosteiro de São Georgenberg.
Perto do Altar lateral da igreja do mosteiro de São Georgenberg encontramos uma lápide que relata: “No ano de 1310 da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, sob a jurisdição do abade Rupert, um sacerdote que celebrava a Santa Missa nessa Igreja dedicada ao Santo Mártir Jorge e ao Santo Apóstolo Tiago, depois de ter consagrado o vinho, duvidou de que sob essas espécies estivesse verdadeira e realmente presente o Sangue de Cristo. Logo em seguida o vinho se transformou em Sangue e começou a borbulhar dentro do Cálice chegando a derramar-se. O Abade, os monges, que estavam no coro, e os numerosos peregrinos que participavam da missa, se aproximaram do Altar e viram o que tinha acontecido. O sacerdote assustado, não conseguiu beber todo o Santo Sangue, assim o Abade colocou o que restou num recipiente perto do purificador que secava o Cálice dentro do Tabernáculo do Altar Maior.
Assim que a notícia desse milagroso acontecimento se espalhou, os peregrinos começaram a chegar, cada vez mais em maior número, para adorar o Santo Sangue. O número dos devotos ao Santo Sangue era tão elevado que no ano de 1472 o Bispo Georg von Brixen enviou a São Georgenberg o Abade de Wilten, Johannes Lösch e os senhores párocos Sigmund Thaur e Kaspar di Absam, para analisar bem o fenômeno.
Logo depois da investigação, a Adoração do Santo Sangue foi promovida e o Milagre foi considerado autêntico. Entre os devotos, estavam altos representantes da Igreja, como o Bispo de Trieste, Giovanni, o Bispo de Brixen, George, o Arcebispo de Colônia e Duque de Baviera, Rupert, o Bispo de Chiemsee, Federico e outros mais.”
Numa lápide se relata que a Relíquia do Santo Sangue ajudou a conservar o credo católico durante o cisma protestante: “Quando, por volta do ano de 1593, os dogmas de Lutero se difundiam por todos os lados no Tirolo, foi pedido aos monges de São Georgenberg pregar o Credo a todos. O Abade Michael Geisser pregava com grande êxito diante de uma grande multidão na igreja paroquial de Schwaz e não hesitava em citar o Milagre do Santo Sangue como prova da existência da real presença de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do Altar. Ele respondia em modo tão convincente que os seus adversários foram obrigados a abandonar o campo. Esta vitória completa sobre o credo errado era vista pelos fiéis como uma graça especial que o Senhor concedia aos seus devotos, adoradores do precioso Sangue”.
Fonte: Os Milagres Eucarísticos no Mundo. Edições São Clemente
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Perto do Altar lateral da igreja do mosteiro de São Georgenberg encontramos uma lápide que relata: “No ano de 1310 da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, sob a jurisdição do abade Rupert, um sacerdote que celebrava a Santa Missa nessa Igreja dedicada ao Santo Mártir Jorge e ao Santo Apóstolo Tiago, depois de ter consagrado o vinho, duvidou de que sob essas espécies estivesse verdadeira e realmente presente o Sangue de Cristo. Logo em seguida o vinho se transformou em Sangue e começou a borbulhar dentro do Cálice chegando a derramar-se. O Abade, os monges, que estavam no coro, e os numerosos peregrinos que participavam da missa, se aproximaram do Altar e viram o que tinha acontecido. O sacerdote assustado, não conseguiu beber todo o Santo Sangue, assim o Abade colocou o que restou num recipiente perto do purificador que secava o Cálice dentro do Tabernáculo do Altar Maior.
Assim que a notícia desse milagroso acontecimento se espalhou, os peregrinos começaram a chegar, cada vez mais em maior número, para adorar o Santo Sangue. O número dos devotos ao Santo Sangue era tão elevado que no ano de 1472 o Bispo Georg von Brixen enviou a São Georgenberg o Abade de Wilten, Johannes Lösch e os senhores párocos Sigmund Thaur e Kaspar di Absam, para analisar bem o fenômeno.
Logo depois da investigação, a Adoração do Santo Sangue foi promovida e o Milagre foi considerado autêntico. Entre os devotos, estavam altos representantes da Igreja, como o Bispo de Trieste, Giovanni, o Bispo de Brixen, George, o Arcebispo de Colônia e Duque de Baviera, Rupert, o Bispo de Chiemsee, Federico e outros mais.”
Numa lápide se relata que a Relíquia do Santo Sangue ajudou a conservar o credo católico durante o cisma protestante: “Quando, por volta do ano de 1593, os dogmas de Lutero se difundiam por todos os lados no Tirolo, foi pedido aos monges de São Georgenberg pregar o Credo a todos. O Abade Michael Geisser pregava com grande êxito diante de uma grande multidão na igreja paroquial de Schwaz e não hesitava em citar o Milagre do Santo Sangue como prova da existência da real presença de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do Altar. Ele respondia em modo tão convincente que os seus adversários foram obrigados a abandonar o campo. Esta vitória completa sobre o credo errado era vista pelos fiéis como uma graça especial que o Senhor concedia aos seus devotos, adoradores do precioso Sangue”.
Fonte: Os Milagres Eucarísticos no Mundo. Edições São Clemente
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Milagre Eucarístico de Onil - Espanha, 1824
O Milagre Eucarístico de Onil nos apresenta a história de um Ostensório que foi roubado de uma igreja paroquial com a Hóstia consagrada dentro. Dias depois, uma mulher de Tibi, um povoado vizinho encontrou o Ostensório com a Hóstia abandonado numa plantação. Exatamente 119 anos depois, no dia 28 de novembro de 1943, o padre Guillermo Hijarrubia, delegado do Arcebispo de Valença, confirmou a autenticidade do Milagre, pois a Hóstia permanecia incorrupta. Ainda hoje a Partícula está intacta apesar de que se passaram mais de 182 anos.
No dia 5 de novembro de 1824, o Ostensório que continha o Santíssimo Sacramento e alguns objetos dedicados ao culto foram roubados da igreja de Onil por Nicolás Bernabeu, quem quando era criança tinha sido coroinha naquela mesma igreja. A notícia do furto difundiu-se rapidamente por toda a região, assim quando o ladrão tratou de revender os objetos em Alicante, o negociante suspeitou e decidiu advertir as autoridades.
Nicolás Bernabeu foi arrestado, mas não quis revelar onde tinha escondido o Ostensório com o Santíssimo. Os fiéis e as autoridades civis procuraram, durante dias, por toda a região, mas foi no povoado no qual o ladrão tinha se estabelecido que a senhora Teresa Carbonell, no dia 28 de novembro de 1824 encontrou o Ostensório roubado na zona conhecida como “A Pedreira”. Imediatamente a mulher levou-o a Onil e o povo o recebeu com grande festa.
119 anos depois, no dia 28 de novembro de 1943, o padre Guillermo Hijarrubia, delegado do Arcebispo de Valença, confirmou a autenticidade do Milagre confirmando a conservação da Partícula que permaneceu incorrupta no Ostensório roubado.
Ainda hoje é possível admirar a Hóstia Milagrosa que permanece intacta depois de dois séculos na igreja paroquial de São Tiago Apóstolo de Onil. Todos os anos se celebra a Festa de Nosso Senhor “Robat”, para comemorar o Prodígio Eucarístico e a recuperação da Hóstia.
Fonte: Os Milagres Eucarísticos no Mundo. Edições São Clemente
No dia 5 de novembro de 1824, o Ostensório que continha o Santíssimo Sacramento e alguns objetos dedicados ao culto foram roubados da igreja de Onil por Nicolás Bernabeu, quem quando era criança tinha sido coroinha naquela mesma igreja. A notícia do furto difundiu-se rapidamente por toda a região, assim quando o ladrão tratou de revender os objetos em Alicante, o negociante suspeitou e decidiu advertir as autoridades.
Nicolás Bernabeu foi arrestado, mas não quis revelar onde tinha escondido o Ostensório com o Santíssimo. Os fiéis e as autoridades civis procuraram, durante dias, por toda a região, mas foi no povoado no qual o ladrão tinha se estabelecido que a senhora Teresa Carbonell, no dia 28 de novembro de 1824 encontrou o Ostensório roubado na zona conhecida como “A Pedreira”. Imediatamente a mulher levou-o a Onil e o povo o recebeu com grande festa.
119 anos depois, no dia 28 de novembro de 1943, o padre Guillermo Hijarrubia, delegado do Arcebispo de Valença, confirmou a autenticidade do Milagre confirmando a conservação da Partícula que permaneceu incorrupta no Ostensório roubado.
Ainda hoje é possível admirar a Hóstia Milagrosa que permanece intacta depois de dois séculos na igreja paroquial de São Tiago Apóstolo de Onil. Todos os anos se celebra a Festa de Nosso Senhor “Robat”, para comemorar o Prodígio Eucarístico e a recuperação da Hóstia.
Fonte: Os Milagres Eucarísticos no Mundo. Edições São Clemente
Milagre eucarístico de Itaúna - Brasil, 2004
No dia 8 de abril de 2004, a sacristã Aparecida Maria dos Santos, da paróquia São José do bairro Garcia, na cidade de Itaúna-MG, localizada a 85 km de Belo Horizonte, encontrou uma âmbula com hóstias em um cantinho da sacristia da igreja. Sem saber se estavam consagradas ou não, o padre Sebastião de Faria Ramos, vigário paroquial, orientou a sacristã a colocá-las em um recipiente com água para dissolvê-las. Porém, ao fazer isso, parte do material transformou-se em sangue, cujas amostras foram analisadas em diversos laboratórios e confirmadas como amostras de hemácias humanas.
No recipiente distingue-se um líquido avermelhado, composto pelo sangue diluído em água. Percebem-se duas massas avolumadas de carne, as quais seriam duas hóstias não-dissolvidas.
O bispo de Divinópolis, diocese à qual pertence a paróquia, apresentou as relíquias deste milagre à população e as colocou à veneração pública, considerando-as como “um sinal de Deus para chamar a atenção do mundo materialista”.
No recipiente distingue-se um líquido avermelhado, composto pelo sangue diluído em água. Percebem-se duas massas avolumadas de carne, as quais seriam duas hóstias não-dissolvidas.
O bispo de Divinópolis, diocese à qual pertence a paróquia, apresentou as relíquias deste milagre à população e as colocou à veneração pública, considerando-as como “um sinal de Deus para chamar a atenção do mundo materialista”.
Milagre Eucarístico de Chirattakonam – Índia, 2001
Este Milagre Eucarístico ocorreu recentemente, no dia 5 de maio de 2001 em Trivandrum. Na Hóstia apareceu o rosto de um homem similar ao de Cristo coroado de espinhos. Sua Beatitude Cyril Mar Baselice, Arcebispo dessa Diocese escreveu sobre esse Prodígio: “...Para nós que temos fé, o que vimos é algo que desde sempre acreditamos ...Se o Nosso Senhor está falando conosco através deste sinal, temos certamente que responder.” A Hóstia está conservada num Ostensório dentro da igreja.
Padre, Frei Johnson Karoor, pároco da igreja na qual ocorreu esse Milagre Eucarístico conta no seu depoimento: “no dia 28 de abril de 2001, na igreja da paróquia de St. Mary of Chirattakonam, iniciamos, como todos os anos, a novena de São Judas Tadeu. Às 8:49 da manhã, expus o Santíssimo Sacramento e comecei a Adoração pública. Depois de alguns minutos vi que apareceram três pontinhos na Santa Eucaristia. Deixei então de rezar e comecei a olhar o Ostensório. Chamei à atenção dos fiéis para os três pontos e lhes pedi que continuassem a rezar. Coloquei então o Ostensório dentro do Tabernáculo. No dia 30 de abril, celebrei a Santa Missa e no dia seguinte parti para Trivandrum.
Na manhã do dia 5 de maio de 2001, que caía num sábado, abri a igreja para a celebração da missa, me preparei e fui abrir o Tabernáculo para ver que coisa tinha acontecido à Eucaristia que estava no Ostensório. Imediatamente reparei que nela estava figurado um rosto humano. Fiquei muito perturbado e pedi aos fiéis que se ajoelhassem e começassem a rezar. Pensava que só eu via o rosto e perguntei ao coroinha que coisa ele via no Ostensório. Ele respondeu: “vejo a figura de um homem.” Notei que os fiéis olhavam fixamente o Ostensório.
Começamos a Adoração e a figura do homem, com o passar do tempo era cada vez mais nítida. Não tive a coragem de falar nada e comecei a chorar. Durante a Adoração temos o costume de ler um versículo da Sagrada Escritura e a citação daquele dia era aquela do capítulo 20 do Evangelho de São João que narra a aparição de Jesus Ressuscitado a São Tomé na qual o Senhor pede que o apóstolo veja as suas chagas. Consegui dizer umas poucas palavras na Homilia e tendo que ir a celebrar a Missa na paróquia vizinha de Kokkodu, mandei chamar um fotógrafo para tirar fotos da Santa Eucaristia com o rosto humano. Duas horas depois as fotos estavam reveladas e a cada foto o rosto era sempre mais nítido.”
Padre, Frei Johnson Karoor, pároco da igreja na qual ocorreu esse Milagre Eucarístico conta no seu depoimento: “no dia 28 de abril de 2001, na igreja da paróquia de St. Mary of Chirattakonam, iniciamos, como todos os anos, a novena de São Judas Tadeu. Às 8:49 da manhã, expus o Santíssimo Sacramento e comecei a Adoração pública. Depois de alguns minutos vi que apareceram três pontinhos na Santa Eucaristia. Deixei então de rezar e comecei a olhar o Ostensório. Chamei à atenção dos fiéis para os três pontos e lhes pedi que continuassem a rezar. Coloquei então o Ostensório dentro do Tabernáculo. No dia 30 de abril, celebrei a Santa Missa e no dia seguinte parti para Trivandrum.
Na manhã do dia 5 de maio de 2001, que caía num sábado, abri a igreja para a celebração da missa, me preparei e fui abrir o Tabernáculo para ver que coisa tinha acontecido à Eucaristia que estava no Ostensório. Imediatamente reparei que nela estava figurado um rosto humano. Fiquei muito perturbado e pedi aos fiéis que se ajoelhassem e começassem a rezar. Pensava que só eu via o rosto e perguntei ao coroinha que coisa ele via no Ostensório. Ele respondeu: “vejo a figura de um homem.” Notei que os fiéis olhavam fixamente o Ostensório.
Começamos a Adoração e a figura do homem, com o passar do tempo era cada vez mais nítida. Não tive a coragem de falar nada e comecei a chorar. Durante a Adoração temos o costume de ler um versículo da Sagrada Escritura e a citação daquele dia era aquela do capítulo 20 do Evangelho de São João que narra a aparição de Jesus Ressuscitado a São Tomé na qual o Senhor pede que o apóstolo veja as suas chagas. Consegui dizer umas poucas palavras na Homilia e tendo que ir a celebrar a Missa na paróquia vizinha de Kokkodu, mandei chamar um fotógrafo para tirar fotos da Santa Eucaristia com o rosto humano. Duas horas depois as fotos estavam reveladas e a cada foto o rosto era sempre mais nítido.”
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Conhecer-se a si mesmo
Quando começamos a nos conhecer, vencemos as ilusões sobre nós mesmos
Conhecer-se a si mesmo! Essa velha máxima dos gregos atravessou milênios e chegou a nós cheia de vida e de importância. Sem se conhecer você não pode se construir como convém. E esta não é uma tarefa fácil. Ninguém se torna maduro e equilibrado sem se conhecer. Temos que ter coragem de olhar as escravidões e traumas que o passado possa ter deixado em nossa vida, não importa por quem e como, e buscar a liberdade e o equilíbrio.
Vivemos acreditando em um montão de coisas que não podemos ter, que não podemos ser, que não vamos conseguir. A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes!
Reconheça os seus valores e os empregue para o bem dos outros. Isso não é egoísmo nem soberba. Humildade não é ficar se desvalorizando ou pisando em si mesmo, é ser fiel à verdade sobre você.
Quando começamos a nos conhecer, vencemos as ilusões sobre nós mesmos; vamos deixando as máscaras e falsidades; deixamos o “palco” e entramos na vida real.
Quando você olha a vida de frente, toma posse dela. Não tenha medo de constatar as suas forças, fraquezas e erros. Assuma tudo e recomece a corrigir o que estiver errado, com calma e perseverança. Não é fácil se enfrentar e se superar, mas é necessário. É preciso querer. Saiba que os nossos comportamentos têm causas boas ou más; investigue-as; só assim você vai se conhecer. Sem medo. Não se esqueça, é claro, de anotar os seus valores; faça uma contabilidade correta. Na verdade, você vai descobrir que é um pouco santo e um tanto pecador; um tanto sábio e outro tanto tolo; um tanto mentiroso e um tanto honesto; um tanto qualificado e um tanto incompetente; um tanto alegre e um tanto triste... e mais.
Mas aprenda a amar-se e a aceitar-se com a devida tolerância para consigo mesmo. Quando fazemos um exame profundo de nosso interior experimentamos renascer em nós a liberdade e a vida. Assim os fantasmas da alma desaparecem e o seu verdadeiro eu pode erguer-se.
Preste atenção naquilo que as pessoas honestas falam de você, e você se conhecerá um pouco mais.
O que mais acontece nos relacionamentos humanos é o fato de as pessoas não verem e não assumirem as suas falhas, tentando sempre empurrar as culpas das coisas erradas para os outros; é o chamado “bode expiatório”.
Temos também que ter coragem de aceitar as boas críticas, pois nos fazem mais bem aqueles que honestamente nos criticam do que aqueles que nos bajulam. Os primeiros nos ajudam a crescer, os outros nos fazem orgulhosos.
Se você aprender a lidar com você mesmo, lidar com os outros será mais simples e você será feliz.
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
terça-feira, 23 de agosto de 2011
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
O Segredo de Jacinta Marto,a admirável vidente de Fátima.
Jacinta era uma muito criança quando Nossa Senhora apareceu. Entra na História aos sete
anos, precisamente na idade que habitualmente se costuma indicar como
a do começo da vida consciente e da razão. Em que medida uma criatura
dessa idade é capaz de praticar a virtude? E de praticá-la de modo
heróico? A história da espiritualidade católica tem exemplos
surpreendentes de santidade a pouca idade: Santa Maria Goretti,
martirizada aos 11 anos com plena consciência do que fazia; São
Domingos Sávio, que morreu aos 15 anos. Jacinta - e seu irmão
Francisco - depois de um rigoroso processo em Roma, tiveram
reconhecidas suas virtudes heróicas, podendo ser venerados
privadamente como santos. Qual o segredo da santidade de Jacinta? O
tema vem ocupando atualmente a atenção dos católicos e merece ser
conhecido por nossos leitores.
Jamais se vira, naquele lugar, uma coisa igual: 70 mil pessoas, vindas
de todas as partes de Portugal, estão reunidas, sob a chuva, no local
que se chama Cova da Iria. O que aconteceu?
Estamos no dia 13 de outubro de 1917. A duras penas, os três
pastorinhos tentam varar a multidão rumo asuas pequenas casas em
Aljustrel. A menor das crianças - nossa Jacinta - é conduzida
através de atalhos por um soldado, que a protege das manifestações de
entusiasmo de pessoas que desejam vê-la e dirigir-lhe a palavra.
Milhares de perguntas, pedidos de oração e intercessões. Conversões,
lágrimas de alegria...
As crianças - Lúcia, Francisco e Jacinta - não prestam atenção na
multidão reunida, a qual presenciara o milagre do sol ao final da
última aparição. Suas mentes estão tomadas pela sublimidade e pelo
esplendor do extraordinário fato sobrenatural que há pouco acabam de
contemplar. A Senhora do Céu, com quem haviam falado seis vezes,
acabava de realizar o milagre prometido...
Desapego quanto a louvores dos homens
Jacinta Marto, com apenas sete anos de idade, é dotada de seriedade
marcante. A fronte franzida indica profunda preocupação. Os olhos, que
ainda refletem maravilhosamente o brilho do que haviam contemplado,
estão contraídos mas calmos, indicando uma alma inclinada ao
recolhimento.
O que dizer desta fisionomia? Talvez Jacinta se esteja lembrando
dos penosos caminhos percorridos anteriormente em meio ao desprezo,
aos impropérios e até aos golpes daqueles que agora estão no meio da
multidão. Não, a alegria do momento não a impressiona, ela conhece bem
a inconstância do espírito humano. Sua vontade está posta em Deus, no
cumprimento de Sua vontade, de tal modo que, depois das aparições,
levou verdadeiramente a vida de uma grande santa. A Congregação para a
Causa dos Santos constatou: sua vontade era inteiramente submissa à de
Deus. Como seria útil, principalmente para os nossos dias, conhecer a
vida desta criança.
A caminho da santidade
No espaço de tempo que vai dos sete aos dez anos, em que suportou
heroicamente o fardo da doença que a levaria à morte, Jacinta trilhou
o caminho da santidade. Já nessa tão precoce idade conheceu
profundamente a realidade da vida. Sua existência foi curta, porém
repleta de acontecimentos extraordinários e até mesmo fascinantes. A
descrição deles extrapolaria os limites deste artigo. Temos que nos
cingir aos traços marcantes de sua alma, a algumas cenas de sua vida
e mencionar alguns testemunhos.
O caminho da santidade, a que já nos referimos, esta menina o
percorreu de tal maneira que seus pais e parentes chegaram a exclamar
a respeito dela e dos outros dois videntes: "É um mistério que não dá
para compreender. São crianças como outras quaisquer. No entanto,
percebe-se nelas qualquer coisa de extraordinário!" Sim, o que havia
de extraordinário nessas crianças que as pessoas (até hoje!) não
conseguem entender?
Quem foi Jacinta Marto? Última de uma grande prole, nasceu em 11 de
março de 1910. De natureza meiga, era uma criança como as outras.
Brincava, cantava, tinha seus defeitos maiores ou menores, o seu
temperamento e, naturalmente, suas preferências... até 13 de maio de
1917.
Oração e sacrifícios resgatam pecadores
Depois desse dia, empreendeu Jacinta uma mudança interior profunda,
uma conversão de sua vida como Nossa Senhora tinha pedido. As palavras
de Maria Santíssima impregnaram de modo indelével sua alma e passaram
a ser o conteúdo, o ideal de sua vida. Mais ainda, colocou esse ideal
em prática.
"Fazei penitência pelos pecadores! Muitos vão para o inferno porque
ninguém reza e se sacrifica por eles." - Tais palavras encontraram
profunda ressonância em Jacinta. E com que inquebrantável vontade
fazia ela penitência! Aqui vão mencionados alguns exemplos desta jovem
e já grande santa. Ela não hesitava em freqüentemente jejuar um dia
inteiro, sem nada comer ou beber, dando alegremente seu pão às
crianças pobres. Em outros dias, comia justamente aquilo que mais
detestava. Trazia como penitência uma corda em torno da cintura. Nada,
nenhum sacrifício lhe parecia demasiado grande, tratando-se da
salvação das almas!
O pecado e o Céu em sua espiritualidade
De fato, pode-se dizer que a espiritualidade de Jacinta funda-se nos
pedidos formulados por Nossa Senhora. Ela contém dois aspectos
importantes: 1) claro conceito do pecado; 2) noção muito definida da
beleza sobrenatural do Céu. Exatamente dois pontos em relação aos
quais nossa época está imensamente distante.
Não se fala mais em pecado. Esta palavra está sendo omitida na
catequese e banida do pensamento das pessoas. Juntamente com isso, vai
sendo também eliminada necessariamente a idéia do próprio Deus! Pois,
de que outra coisa se trata senão da honra divina que é ofendida pelo
pecado?
Estreitamente relacionado com esse pensamento vem o segundo ponto: a
noção clara da beleza sobrenatural do Céu. Quanto mais intensamente
uma alma tem essa noção do sobrenatural celeste, tanto mais fácil será
sua correspondência às solicitações da Mãe de Deus. Jacinta é um
exemplo concreto arrebatador de tal correspondência. A mensagem de sua
vida convida-nos a reconhecer esses aspectos da mensagem de Nossa
Senhora e torná-los o eixo orientador de nossas vidas.
Enormes penitências salvaram muitas almas
Profundamente impressionada pela visão do inferno e pelo mistério da
eternidade, Jacinta não poupou nenhum sacrifício visando a conversão
dos pecadores. Em sua doença -- uma tuberculose que a levou à morte --
oferecia principalmente suas dores: "Sim, eu sofro, porém ofereço tudo
pelos pecadores, para desagravar o Imaculado Coração de Maria. Ó
Jesus, agora podeis salvar muitos pecadores porque este sacrifício é
muito grande".
Todos os que conheciam Jacinta sentiam certo respeito por ela. Lúcia,
sua prima, escreve: "Jacinta era também aquela a quem, me parece, a
Santíssima Virgem deu a maior plenitude de graças, conhecimento de
Deus e da virtude. Ela parecia refletir em tudo a presença de Deus."
Mesmo na sua dolorosa moléstia mostrava-se sempre paciente, sem
reclamações, inteiramente despretensiosa. Conduta que não correspondia
ao seu caráter natural. O que possibilitava a essa criança a prática
de tal fortaleza e manifestar semelhante comportamento?
A própria Jacinta dá resposta a essa pergunta em sua exclamação:
"Gosto tanto de Nosso Senhor e de Nossa Senhora que nunca me canso de
dizer que Os amo. Quando eu digo isso muitas vezes, parece-me que
tenho um lume no peito, mas não me queima!" O amor ardente a Jesus e
Maria! Este foi o amor que transformou Jacinta e que fez dela uma
cópia fiel das virtudes da Virgem Santíssima.
Último sacrifício: na morte, isolamento
Tão heróica foi a morte quanto a vida de Jacinta, num hospital de
Lisboa, inteiramente sozinha. Este fato foi objeto de uma das últimas
previsões recebidas por Jacinta, diretamente de Nossa Senhora. Com que
coragem conservou a menina este pensamento! Deixemo-la narrar esta
profecia, por ela confiada a Lúcia:
"Nossa Senhora disse-me que vou para Lisboa, para outro hospital; que
não te torno a ver, nem aos meus pais; que depois de sofrer muito,
morro sozinha; mas que não tenha medo, que me vai lá Ela me buscar
para o Céu."
Nossa Senhora anunciou também o dia e a hora em que deveria morrer.
Quatro dias antes, a Santíssima Virgem tirou-lhe todas as dores. Como
ninguém esteve presente nesse grandioso momento, podemos apenas
imaginar a cena. Como terá sido a recepção deste pequeno lírio no Céu?
Diante de Nossa Senhora, aquele rosto virginal não estará mais
contraído pelo sofrimento, mas resplandecente em presença dAquele que
foi o Fundamento de sua vida: "Se eu pudesse meter no coração de toda
a gente o lume que tenho cá dentro do peito e a fazer-me gostar tanto
do Coração de Jesus e do Coração de Maria!"
De que maneira o conhecimento da vida de Jacinta atua sobre as almas,
pode-se deduzir das palavras do postulador das Causas de Beatificação
dela e de seu irmão Francisco: "Nunca na História da Igreja duas
crianças foram tão conhecidas e estimadas quanto Francisco e Jacinta.
Elas têm trazido inúmeras almas para o caminho da perfeição".
"Sua entrega à vontade de Deus foi total"
Decreto da Santa Sé declara as virtudes de Jacinta
A 13 de maio de 1989, um decreto da Congregação para a Causa dos
Santos, assinado pelo Cardeal Angelo Felici, declarou a heroicidade
das virtudes da Serva de Deus Jacinta Martos.
O documento, lembrando as palavras de Nosso Senhor "Se não fizerdes
como um destes pequeninos não entrareis no Reino dos Céus" (Mt 18,3),
afirma que Jacinta "correspondendo sem reservas à graça divina
realizou rapidamente uma grande perfeição na imitação de Cristo e
voluntariamente consumiu sua breve existência pela glória de Deus,
cooperando na salvação das almas mediante fervorosa oração e assídua
penitência".
Depois de resumir sua vida, o decreto declara que "sua entrega à
vontade de Deus foi total", o esforço "para corresponder ao amor e às
graças de Deus foi constante", dando provas de "possuir em alto grau
as virtudes teologais e as virtudes da prudência, justiça, temperança,
humildade, sinceridade e modéstia".
Na mesma data, a Santa Sé declarou as virtudes do Servo de Deus
Francisco Marto, irmão de Jacinta.
anos, precisamente na idade que habitualmente se costuma indicar como
a do começo da vida consciente e da razão. Em que medida uma criatura
dessa idade é capaz de praticar a virtude? E de praticá-la de modo
heróico? A história da espiritualidade católica tem exemplos
surpreendentes de santidade a pouca idade: Santa Maria Goretti,
martirizada aos 11 anos com plena consciência do que fazia; São
Domingos Sávio, que morreu aos 15 anos. Jacinta - e seu irmão
Francisco - depois de um rigoroso processo em Roma, tiveram
reconhecidas suas virtudes heróicas, podendo ser venerados
privadamente como santos. Qual o segredo da santidade de Jacinta? O
tema vem ocupando atualmente a atenção dos católicos e merece ser
conhecido por nossos leitores.
Jamais se vira, naquele lugar, uma coisa igual: 70 mil pessoas, vindas
de todas as partes de Portugal, estão reunidas, sob a chuva, no local
que se chama Cova da Iria. O que aconteceu?
Estamos no dia 13 de outubro de 1917. A duras penas, os três
pastorinhos tentam varar a multidão rumo asuas pequenas casas em
Aljustrel. A menor das crianças - nossa Jacinta - é conduzida
através de atalhos por um soldado, que a protege das manifestações de
entusiasmo de pessoas que desejam vê-la e dirigir-lhe a palavra.
Milhares de perguntas, pedidos de oração e intercessões. Conversões,
lágrimas de alegria...
As crianças - Lúcia, Francisco e Jacinta - não prestam atenção na
multidão reunida, a qual presenciara o milagre do sol ao final da
última aparição. Suas mentes estão tomadas pela sublimidade e pelo
esplendor do extraordinário fato sobrenatural que há pouco acabam de
contemplar. A Senhora do Céu, com quem haviam falado seis vezes,
acabava de realizar o milagre prometido...
Desapego quanto a louvores dos homens
Jacinta Marto, com apenas sete anos de idade, é dotada de seriedade
marcante. A fronte franzida indica profunda preocupação. Os olhos, que
ainda refletem maravilhosamente o brilho do que haviam contemplado,
estão contraídos mas calmos, indicando uma alma inclinada ao
recolhimento.
O que dizer desta fisionomia? Talvez Jacinta se esteja lembrando
dos penosos caminhos percorridos anteriormente em meio ao desprezo,
aos impropérios e até aos golpes daqueles que agora estão no meio da
multidão. Não, a alegria do momento não a impressiona, ela conhece bem
a inconstância do espírito humano. Sua vontade está posta em Deus, no
cumprimento de Sua vontade, de tal modo que, depois das aparições,
levou verdadeiramente a vida de uma grande santa. A Congregação para a
Causa dos Santos constatou: sua vontade era inteiramente submissa à de
Deus. Como seria útil, principalmente para os nossos dias, conhecer a
vida desta criança.
A caminho da santidade
No espaço de tempo que vai dos sete aos dez anos, em que suportou
heroicamente o fardo da doença que a levaria à morte, Jacinta trilhou
o caminho da santidade. Já nessa tão precoce idade conheceu
profundamente a realidade da vida. Sua existência foi curta, porém
repleta de acontecimentos extraordinários e até mesmo fascinantes. A
descrição deles extrapolaria os limites deste artigo. Temos que nos
cingir aos traços marcantes de sua alma, a algumas cenas de sua vida
e mencionar alguns testemunhos.
O caminho da santidade, a que já nos referimos, esta menina o
percorreu de tal maneira que seus pais e parentes chegaram a exclamar
a respeito dela e dos outros dois videntes: "É um mistério que não dá
para compreender. São crianças como outras quaisquer. No entanto,
percebe-se nelas qualquer coisa de extraordinário!" Sim, o que havia
de extraordinário nessas crianças que as pessoas (até hoje!) não
conseguem entender?
Quem foi Jacinta Marto? Última de uma grande prole, nasceu em 11 de
março de 1910. De natureza meiga, era uma criança como as outras.
Brincava, cantava, tinha seus defeitos maiores ou menores, o seu
temperamento e, naturalmente, suas preferências... até 13 de maio de
1917.
Oração e sacrifícios resgatam pecadores
Depois desse dia, empreendeu Jacinta uma mudança interior profunda,
uma conversão de sua vida como Nossa Senhora tinha pedido. As palavras
de Maria Santíssima impregnaram de modo indelével sua alma e passaram
a ser o conteúdo, o ideal de sua vida. Mais ainda, colocou esse ideal
em prática.
"Fazei penitência pelos pecadores! Muitos vão para o inferno porque
ninguém reza e se sacrifica por eles." - Tais palavras encontraram
profunda ressonância em Jacinta. E com que inquebrantável vontade
fazia ela penitência! Aqui vão mencionados alguns exemplos desta jovem
e já grande santa. Ela não hesitava em freqüentemente jejuar um dia
inteiro, sem nada comer ou beber, dando alegremente seu pão às
crianças pobres. Em outros dias, comia justamente aquilo que mais
detestava. Trazia como penitência uma corda em torno da cintura. Nada,
nenhum sacrifício lhe parecia demasiado grande, tratando-se da
salvação das almas!
O pecado e o Céu em sua espiritualidade
De fato, pode-se dizer que a espiritualidade de Jacinta funda-se nos
pedidos formulados por Nossa Senhora. Ela contém dois aspectos
importantes: 1) claro conceito do pecado; 2) noção muito definida da
beleza sobrenatural do Céu. Exatamente dois pontos em relação aos
quais nossa época está imensamente distante.
Não se fala mais em pecado. Esta palavra está sendo omitida na
catequese e banida do pensamento das pessoas. Juntamente com isso, vai
sendo também eliminada necessariamente a idéia do próprio Deus! Pois,
de que outra coisa se trata senão da honra divina que é ofendida pelo
pecado?
Estreitamente relacionado com esse pensamento vem o segundo ponto: a
noção clara da beleza sobrenatural do Céu. Quanto mais intensamente
uma alma tem essa noção do sobrenatural celeste, tanto mais fácil será
sua correspondência às solicitações da Mãe de Deus. Jacinta é um
exemplo concreto arrebatador de tal correspondência. A mensagem de sua
vida convida-nos a reconhecer esses aspectos da mensagem de Nossa
Senhora e torná-los o eixo orientador de nossas vidas.
Enormes penitências salvaram muitas almas
Profundamente impressionada pela visão do inferno e pelo mistério da
eternidade, Jacinta não poupou nenhum sacrifício visando a conversão
dos pecadores. Em sua doença -- uma tuberculose que a levou à morte --
oferecia principalmente suas dores: "Sim, eu sofro, porém ofereço tudo
pelos pecadores, para desagravar o Imaculado Coração de Maria. Ó
Jesus, agora podeis salvar muitos pecadores porque este sacrifício é
muito grande".
Todos os que conheciam Jacinta sentiam certo respeito por ela. Lúcia,
sua prima, escreve: "Jacinta era também aquela a quem, me parece, a
Santíssima Virgem deu a maior plenitude de graças, conhecimento de
Deus e da virtude. Ela parecia refletir em tudo a presença de Deus."
Mesmo na sua dolorosa moléstia mostrava-se sempre paciente, sem
reclamações, inteiramente despretensiosa. Conduta que não correspondia
ao seu caráter natural. O que possibilitava a essa criança a prática
de tal fortaleza e manifestar semelhante comportamento?
A própria Jacinta dá resposta a essa pergunta em sua exclamação:
"Gosto tanto de Nosso Senhor e de Nossa Senhora que nunca me canso de
dizer que Os amo. Quando eu digo isso muitas vezes, parece-me que
tenho um lume no peito, mas não me queima!" O amor ardente a Jesus e
Maria! Este foi o amor que transformou Jacinta e que fez dela uma
cópia fiel das virtudes da Virgem Santíssima.
Último sacrifício: na morte, isolamento
Tão heróica foi a morte quanto a vida de Jacinta, num hospital de
Lisboa, inteiramente sozinha. Este fato foi objeto de uma das últimas
previsões recebidas por Jacinta, diretamente de Nossa Senhora. Com que
coragem conservou a menina este pensamento! Deixemo-la narrar esta
profecia, por ela confiada a Lúcia:
"Nossa Senhora disse-me que vou para Lisboa, para outro hospital; que
não te torno a ver, nem aos meus pais; que depois de sofrer muito,
morro sozinha; mas que não tenha medo, que me vai lá Ela me buscar
para o Céu."
Nossa Senhora anunciou também o dia e a hora em que deveria morrer.
Quatro dias antes, a Santíssima Virgem tirou-lhe todas as dores. Como
ninguém esteve presente nesse grandioso momento, podemos apenas
imaginar a cena. Como terá sido a recepção deste pequeno lírio no Céu?
Diante de Nossa Senhora, aquele rosto virginal não estará mais
contraído pelo sofrimento, mas resplandecente em presença dAquele que
foi o Fundamento de sua vida: "Se eu pudesse meter no coração de toda
a gente o lume que tenho cá dentro do peito e a fazer-me gostar tanto
do Coração de Jesus e do Coração de Maria!"
De que maneira o conhecimento da vida de Jacinta atua sobre as almas,
pode-se deduzir das palavras do postulador das Causas de Beatificação
dela e de seu irmão Francisco: "Nunca na História da Igreja duas
crianças foram tão conhecidas e estimadas quanto Francisco e Jacinta.
Elas têm trazido inúmeras almas para o caminho da perfeição".
"Sua entrega à vontade de Deus foi total"
Decreto da Santa Sé declara as virtudes de Jacinta
A 13 de maio de 1989, um decreto da Congregação para a Causa dos
Santos, assinado pelo Cardeal Angelo Felici, declarou a heroicidade
das virtudes da Serva de Deus Jacinta Martos.
O documento, lembrando as palavras de Nosso Senhor "Se não fizerdes
como um destes pequeninos não entrareis no Reino dos Céus" (Mt 18,3),
afirma que Jacinta "correspondendo sem reservas à graça divina
realizou rapidamente uma grande perfeição na imitação de Cristo e
voluntariamente consumiu sua breve existência pela glória de Deus,
cooperando na salvação das almas mediante fervorosa oração e assídua
penitência".
Depois de resumir sua vida, o decreto declara que "sua entrega à
vontade de Deus foi total", o esforço "para corresponder ao amor e às
graças de Deus foi constante", dando provas de "possuir em alto grau
as virtudes teologais e as virtudes da prudência, justiça, temperança,
humildade, sinceridade e modéstia".
Na mesma data, a Santa Sé declarou as virtudes do Servo de Deus
Francisco Marto, irmão de Jacinta.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Os Pecados dos nossos Pensamentos II
A Sugestão, a Deliberação e o Consentimento!
Geralmente – mas isso não é regra – estes 3 tipos de ações que se passam em nossos pensamentos seguem exatamente a ordem citada a cima.
Santo Afonso Maria de Ligório nos ajuda a entender como funciona estas 3 ações em nossos pensamentos:
1 – Sugestão: Sob a palavra sugestão entende-se o primeiro pensamento que nos incita a praticar o mal que nos vem à mente. Esta instigação ou incitamento ainda não é pecado; se a vontade a repele imediatamente, é mesmo uma fonte de merecimentos. “Para cada tentação a que opuseres resistência, se te deverá uma coroa”, diz Santo Antão. Até os Santos foram perseguidos por tais pensamentos. São Bento revolveu-se sobre os espinhos para vencer uma tentação impura, e São Pedro de Alcântara lançou-se em um poço de água gelada.
São Paulo nos informa que também ele foi tentado contra a pureza: “E para que a grandeza das revelações não me ensoberbece, foi-me dado um espinho em minha carne, um anjo de satanás para me esbofetear” (2 Cor 12, 7). O Apóstolo suplicou várias vezes ao Senhor que o livrasse desse inimigo: “Por essa causa roguei ao Senhor três vezes que o afastasse de mim”. O Senhor não quis, porém, dispensá-lo do combate, e respondeu-lhe: “Basta-te a minha graça”. E por que não queria o Senhor livrá-lo? Para que adquirisse maiores méritos por sua resistência à tentação: “Porque a virtude se aperfeiçoa na fraqueza”. São Francisco de Sales diz que: “Quando um ladrão procura arrombar uma porta, é porque não está ainda dentro da casa; assim também, quando o demônio tenta uma alma, é porque se acha ela ainda na graça de Deus.”
Santa Catarina de Sena foi uma vez horrivelmente atormentada pelo demônio, durante três dias, com fortes tentações impuras. Apareceu-lhe então o Senhor para consolá-la, e ela perguntou-lhe: – Mas onde estivestes Senhor meu, durante estes três dias? Jesus respondeu-lhe: Dentro do teu coração, dando-te força para resistires à tentação. E o Senhor deu-lhe a conhecer que o seu coração estava, depois da tentação, mais puro que antes.
Penso que ficou bem claro o que seria a SUGESTÃO em nossos pensamentos! A SUGESTÃO pode provir da nossa própria concupiscência ou então do demônio que quer depois de nos SUGERIR, fazer com que nos DELEITEMOS e CONSINTAMOS no pecado que foi sugerido no inicio!
Por isso a importante dica que nos dá Sto. Afonso logo no inicio de sua explicação: Quando estes primeiros pensamentos que nos incite para qualquer tipo de mal começarem a surgir em nossa mente, precisamos imediatamente REPELI-LO, afasta-lo de nossos pensamentos. Pedir que Jesus ajude você a afastar estes tipos de pensamentos que estão surgindo! Eficácia muito grande é nestes momentos clamar o Santo nome de Jesus e da Virgem Maria!
Meu querido e minha querida, se você quiser sair desta luta que você enfrenta nos seus pensamentos vitorioso, você não pode permitir que estes pensamentos ganhem força dentro de você sem que você peça o auxilio do céu! E digo mais, se estes pensamentos que surgirem em sua mente forem de cunhos sexuais, mais rapidamente será necessário que você clame o Santo nome de Jesus; pois pensamentos com conteúdos sexuais costumam trazer consigo o prazer da carne, o prazer do momento; costumam serem bons no inicio, e depois trazem consigo todo o amargor próprio do pecado!
Esta atitude de logo repelir tais pensamentos sugeridos em sua mente também vem do auxílio do Espírito Santo, com a ajuda de um dom carismático chamado Discernimento dos espíritos. Dom este que é a ação da luz de Deus em nós, nos ajudando a enxergar da mesma maneira que Deus enxerga determinada situação; é luz de Deus que nos ajuda a distinguir o que é bom do que é mal, o que vem de Deus, e o que o que não vem de Deus! Em outro momento trarei com um pouco mais de detalhes sobre este carisma!
O importante agora é que você então peça ao Senhor este Carisma e diante dos pensamentos que serão sugeridos a você, imediatamente chame por Jesus e pela Virgem Maria!
Os Pecados dos nossos Pensamentos I
É preciso que estejamos atentos à maneira como o demônio se aproxima de nós, e qual o meio que ele tem se utilizado para nos tentar e fazer – nos cair em pecado.
Nos dias de hoje e pelo contato que tenho tido com as pessoas que vem em busca de ajuda, tenho percebido que de maneira especial o demônio tem se utilizado para fazer-nos cair a nossa própria carne, e atacando de maneira direta a nossa pureza!
O meio que ele tem encontrado para atacar a nossa carne e a nossa pureza são: Os nossos pensamentos, os nossos olhos e o nosso coração!
Como é grande por vezes a luta em que travamos contra nossa carne por causa dos nossos pensamentos! Por vezes não é nem mesmo nossa intenção pensar em algo que vem a nossa mente, mas ele surge, às vezes com tamanha força e intensidade que não conseguimos lutar contra eles e nos deixamos arrastar para aquilo que estes pensamentos nos sugerem!
O dom da Castidade que como nos ensina o Catecismo no número 2337 é: “A castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual.” É este o dom que nos ajudará a combater as tentações contra nossa pureza através dos maus pensamentos! A Castidade nos ajuda na maneira correta de utilizamos os nossos pensamentos, desejos e ações.
São Carlos Borromeu nos ensina que: “É impossível que te conserves casto, se não vigiares continuamente sobre ti mesmo, pois a negligência traz consigo mui facilmente a perda da castidade”.
Primeiro ponto importante então que devemos notar é que não conseguiremos ser castos, sermos puros em nossos pensamentos, se não estivermos atentos a nós mesmos, aos nossos impulsos, as nossas reações, e aqui em questão se não estivermos atentos aquilo que temos alimentado em nossos pensamentos! São Carlos Borromeu ainda diz que a negligência faz com que percamos a castidade. Negligência nada mais é do que a falta de cuidado ou de aplicação à uma determinada situação ou tarefa! Um sinônimo que cabe bem à negligência pode ser DESCUIDO!!
Se então é necessário cuidado aos nossos pensamentos, é necessário que os VIGIEMOS constantemente. A respeito dos pensamentos, Santo Afonso Maria de Ligório nos ensina em seu Tratado sobre a Castidade, que podemos cair em um duplo engano:
a) Almas que temem a Deus e não possuem o dom do discernimento e são inclinadas aos escrúpulos, pensam que todo mau pensamento que lhes sobrevêm é já um pecado. Elas estão enganadas, porque os maus pensamentos em si não são pecados, mas só e unicamente o consentimento neles. A malícia do pecado mortal consiste toda e só na má vontade, que se entrega ao pecado com claro conhecimento de sua maldade e plena deliberação de sua parte. E, por isto, Santo Agostinho ensina que não pode haver pecado onde falta o consentimento da vontade.
Por mais que sejamos atormentados pelas tentações, pela rebelião de nossos sentidos, pelas comoções ou sensações desregradas de nossa natureza corpórea, não existe pecado algum enquanto faltar o consentimento. Como ensina também São Bernardo, dizendo: “O sentimento não causa dano algum, contanto que não sobrevenha o consentimento”.
Para consolar tais almas timoratas e escrupulosas, quero oferecer-lhes aqui uma regra prática, aceita por quase todos os teólogos: Quando uma alma que teme a Deus e detesta o pecado, duvida se consentiu ou não em um mau pensamento, não está obrigada a confessar-se disso, porque, em tal caso, se tivesse realmente cometido um pecado mortal, não estaria em dúvida a esse respeito, porque o pecado mortal, para uma alma que teme a Deus, é um monstro tão horrendo, que não poderá ter entrada em seu coração sem o perceber.
b) Outros, que possuem uma consciência mais relaxada e são mal instruídos, julgam, pelo contrário, que os maus pensamentos nunca são pecados, mesmo havendo consentimento neles, contanto que não se chegue a praticar. Este erro é muito mais pernicioso que o primeiro. O que se não pode fazer, não se pode também desejar; por isso, o mau pensamento em si contém toda a malícia do ato. Assim como as más obras nos separam de Deus, também os maus pensamentos nos afastam d’Ele e nos privam de Sua graça. “Pensamentos perversos nos separam de Deus” (Sab 1, 3). Como as más obras estão patentes aos olhos de Deus, também Sua vista alcança todos os nossos maus pensamentos para condená-los e puni-los, pois “um Deus de ciência é o Senhor, e diante d’Ele estão patentes todos os pensamentos”
Com isso começamos a entender duas coisas muito importantes nesta luta que devemos travar sobre os nossos maus pensamentos:
- Não podemos descuidar dos mesmos, ser negligentes! É preciso atenção aos pensamentos que surgirem em nossa mente, é preciso cuidado, zelo…
- E, nem todos os nossos pensamentos são pecados, e nem todos os que são pecados trazem em si o mesmo cunho de malícia, a mesma gravidade, o mesmo peso!
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Aparição de Nossa Senhora em 1842 em Roma a um Judeu.
A História. O judeu e a medalha miraculosa.
Um dos fatos marcantes da história religiosa do século XIX foi a aparição de Nossa Senhora a um judeu e sua retumbante conversão ao catolicismo.
Existia na família Ratisbone, de origem judaica, dois filhos situados em pontos extremos quanto a espiritualidade, ou seja, a fé. Um deles era Sacerdote da Igreja Católica e o outro chamado, note bem o nome, Alfonso Maria era anti-cristão e anti-católico; os detestava.
Alfonso Maria Ratisbone era um jovem banqueiro rico de família israelita natural de Estrasburgo, nascido em 1814.
No dia 20 de janeiro de 1842, em viagem turística a Roma, Ratisbone cruzou o caminho do barão de Bussiéres, um francês que fora protestante, mas posteriormente se converteu ao catolicismo. Ele acreditava que sua missão era converter ao catolicismo todos que cruzassem seu caminho.
Ele e Ratisbone se tornaram amigos, mas o sarcasmo e a blasfêmia de Ratisbonne o irritava grandemente. O barão fez uma prova a Ratisbone, de que ele não ousaria usar a medalha milagrosa, e, concomitantemente, o barão lhe recomendou dizer a prece específica todo dia. Isso deixou Ratisbone bem furioso, mas o barão insistiu. Ratisbone colocou a medalha em torno do pescoço e zombando disse: "agora sou católico".
Vejamos agora o que fez a amorosa Mãe da Misericórdia, que não quer perder nenhum de seus filhos: Narra o fato o próprio Afonso
Um dia, enquanto caminhava pela Igreja de Santo Adrea delle Fratte em Roma, a espera do amigo, senti uma perturbação, depois tudo ficou escuro, com exceção de uma capela lateral da Igreja; parecia que todas as luzes tinham se concentrado nessa. Levantei os olhos para a capela e vi sobre o altar, em pé, viva e majestosa, envolta em luz, belíssima e cheia de Misericórdia, a bela Mãe de DEUS, a Virgem MARIA como se mostra na Medalha Milagrosa. Caí de joelhos e não pude levantar os olhos diante do seu esplendor. Fixei, então, o olhar sobre suas Mãos e vi nessas a expressão do perdão e da Misericórdia. com essas mesmas Mãos fez sinal para ficar de joelhos, mas uma força irresistível me atraía para ELA.
Na sua presença ainda que ELA não me tenha dito nada, entendi a deformidade do pecado, do estado que me encontrava e a beleza da religião Católica; entendi tudo num instante.
Observemos agora o efeito imediato de tão grande graça: Após dez dias nessa mesma Igreja da aparição de Nossa Senhora, Afonso Maria Rabistone, foi batizado pelo Cardeal Patriyi. Passados mais algum tempo em 1847 torna-se sacerdote, e viajando em seguida para a Palestina, coma missão de buscar a conversão dos israelitas.
Já como padre declarava:
"Eu vos dou meu segredo: Conto tudo para a Virgem, tudo o que pode me atormentar e inquietar, depois deixo ELA fazer".
Também não cansava de afirmar a sua vontade de partir desse mundo para poder reencontrar-se logo com a Virgem MARIA, tanto era a vontade de revê-La; a belíssima Senhora.
Um dos fatos marcantes da história religiosa do século XIX foi a aparição de Nossa Senhora a um judeu e sua retumbante conversão ao catolicismo.
Existia na família Ratisbone, de origem judaica, dois filhos situados em pontos extremos quanto a espiritualidade, ou seja, a fé. Um deles era Sacerdote da Igreja Católica e o outro chamado, note bem o nome, Alfonso Maria era anti-cristão e anti-católico; os detestava.
Alfonso Maria Ratisbone era um jovem banqueiro rico de família israelita natural de Estrasburgo, nascido em 1814.
No dia 20 de janeiro de 1842, em viagem turística a Roma, Ratisbone cruzou o caminho do barão de Bussiéres, um francês que fora protestante, mas posteriormente se converteu ao catolicismo. Ele acreditava que sua missão era converter ao catolicismo todos que cruzassem seu caminho.
Ele e Ratisbone se tornaram amigos, mas o sarcasmo e a blasfêmia de Ratisbonne o irritava grandemente. O barão fez uma prova a Ratisbone, de que ele não ousaria usar a medalha milagrosa, e, concomitantemente, o barão lhe recomendou dizer a prece específica todo dia. Isso deixou Ratisbone bem furioso, mas o barão insistiu. Ratisbone colocou a medalha em torno do pescoço e zombando disse: "agora sou católico".
Vejamos agora o que fez a amorosa Mãe da Misericórdia, que não quer perder nenhum de seus filhos: Narra o fato o próprio Afonso
Um dia, enquanto caminhava pela Igreja de Santo Adrea delle Fratte em Roma, a espera do amigo, senti uma perturbação, depois tudo ficou escuro, com exceção de uma capela lateral da Igreja; parecia que todas as luzes tinham se concentrado nessa. Levantei os olhos para a capela e vi sobre o altar, em pé, viva e majestosa, envolta em luz, belíssima e cheia de Misericórdia, a bela Mãe de DEUS, a Virgem MARIA como se mostra na Medalha Milagrosa. Caí de joelhos e não pude levantar os olhos diante do seu esplendor. Fixei, então, o olhar sobre suas Mãos e vi nessas a expressão do perdão e da Misericórdia. com essas mesmas Mãos fez sinal para ficar de joelhos, mas uma força irresistível me atraía para ELA.
Na sua presença ainda que ELA não me tenha dito nada, entendi a deformidade do pecado, do estado que me encontrava e a beleza da religião Católica; entendi tudo num instante.
Observemos agora o efeito imediato de tão grande graça: Após dez dias nessa mesma Igreja da aparição de Nossa Senhora, Afonso Maria Rabistone, foi batizado pelo Cardeal Patriyi. Passados mais algum tempo em 1847 torna-se sacerdote, e viajando em seguida para a Palestina, coma missão de buscar a conversão dos israelitas.
Já como padre declarava:
"Eu vos dou meu segredo: Conto tudo para a Virgem, tudo o que pode me atormentar e inquietar, depois deixo ELA fazer".
Também não cansava de afirmar a sua vontade de partir desse mundo para poder reencontrar-se logo com a Virgem MARIA, tanto era a vontade de revê-La; a belíssima Senhora.
Relato da Aparição de Nossa Senhora da Revelação e Mãe da Igreja,Trè Fontane,Roma
Bruno Cornachiola nasceu em 1913. Tinha mais cinco irmãos e vivia numa família com problemas de relacionamento. Com 14 anos, saiu de casa e viveu como andarilho pelas ruas de Roma. Casou-se com 23 anos. Foi a Espanha, como voluntário, para lutar a favor dos comunistas na guerra civil. Lá fez amizade com um fanático protestante alemão e com ele decidiu lutar contra o catolicismo. Em 1939, retornou à Itália odiando a Igreja Católica e nutrindo o proposito de matar o Papa. Fez de tudo para afastar a esposa do catolicismo; queimou as imagens dos santos e um crucifixo que a esposa tinha em casa. Depois, a esposa, para evitar brigas, deixou de frequentar a Igreja Católica.
No dia 12 de abril de 1947, Bruno e os três filhos foram passear no parque das Trè Fontane, onde, segundo a tradição, São Paulo foi decapitado. Enquanto os filhos brincavam, Bruno escrevia alguns tópicos para a conferencia que faria, para demonstrar que Nossa Senhora não era virgem, nem imaculada, nem levada ao céu. De repente, o filho menor Gianfranco, em busca da bola, desaparece. O pai é avisado. Todos procuram. Os dois irmãos entram na gruta e veem o irmãozinho ajoelhado e dizendo: “Bela Senhora!” Ao se aproximarem, caem também de joelhos e repetem: “Bela Senhora!” Bruno continua chamando os filhos e estes não respondem. Vê-os ajoelhados. Entra na gruta, passa diante dos filhos e exclama: “Deus, salva-nos!” Ao dizer isto, sente duas mãos que lhe tocam os olhos e ele os fechas. Quando os abre vê a “Bela Senhora”. Nesta hora uma grande alegria lhe invade o coração. Nossa Senhora trazia na mão direita uma Bíblia, com isto Ela lhe dá a entender que a Virgindade, Imaculada e Assunção aos céus têm base na Bíblia e que a Revelação está escrita nela. Bruno ouve: “Eu sou a Virgem da Revelação”. Tu me perseguiste. Agora basta! Entra na Santa Grei. O Deus prometido é e fica imutável. As nove sextas-feiras ao Sagrado Coração que fizeste, forçado pelo amor de tua fiel esposa, antes que tu tomasses definitivamente a estrada do erro, te salvaram!”
Nossa Senhora pede a Bruno que procure um sacerdote indicado por Ela e dá-lhe uma mensagem que deveria ser levado ao Santo Padre.
Ao retornarem para casa, as crianças contaram à mãe o que havia acontecido.
Bruno mudou de vida daquele dia em diante. Encontrou depois de muito tempo, o sacerdote indicado por Nossa Senhora, o qual o instruiu sobre as verdades da fé católica.
Em 09 de dezembro de 1949, Bruno se encontrou com Pio XII e a ele comunicou a mensagem da Virgem. O papa Pio XII já sabia, através da vidente Luigina Sinapi (1916 – 1978), que em 1937 houve uma aparição de Nossa Senhora na mesma gruta. Nesta ocasião Ela lhe disse: “Eu retornarei a esse mesmo lugar para converter um homem que lutará contra a Igreja de Cristo e desejará assassinar o Santo Padre. Vai agora à Basílica de S. Pedro e lá encontrarás uma religiosa que te fará conhecer o seu irmão, que é um cardeal. A ele deves levar a mensagem. Deverás dizer ao cardeal que logo mais ele será o novo papa”.
A vidente foi a Basílica e encontrou a marquesa Pacelli, irmã do cardeal Eugenio Pacelli, a qual a levou ao irmão. “O cardeal depois de ouvi-la, disse: Se são flores, florirão”.
Assim se entende porque em 1947, o papa logo acreditou nas aparições de “Trè Fontane” e, alguns meses depois em 05 de Outubro, benzeu a estátua da Virgem Maria que seria colocada na Gruta.
O papa encontrou-se várias vezes com a vidente Luigina Sinapi. Também a esta Nossa Senhora deixou mensagens. Disse a ela; “Eu sou a Mãe de Deus e por isso a Mãe de todos os homens e também tua. Sofra e expie por todos os povos. Eu vos levarei a todos, com o meu amor, a Jesus. Para aqueles que tu me confiaste eu digo: Sedes fortes e tomai os sofrimentos com mais amor. Os homens devem compreender que os sofrimentos preparam para as graças…”
Voltando a falar sobre Bruno, este, retornando a “Trè Fontane”, teve outras aparições neste lugar. No dia 5 de maio de 1947 ele estava agradecendo a graça da conversão, quando Nossa Senhora lhe apareceu sorridente, sem falar. Era maneira de mostrar sua alegria pela volta do filho pródigo. Alguns anos depois, Ela apareceu e lhe disse: “Neste lugar quero ter um santuário e ser venerada com os novos títulos: VIRGEM DA REVELAÇÃO E MÃE DA IGREJA. A minha a casa deve estar aberta para todos, a fim de que possam entrar nela, a casa do socorro, e se converterem. Os sedentos e confusos virão aqui para rezar e encontrar o sentido da vida”.
Deus é fiel em suas promessas. Salva Bruno porque fez as primeiras sextas-feiras do mês, em desagravo ao Coração de Jesus. Cristo envia sua Mãe para trazê-lo à verdadeira Igreja, a Católica.
No dia 12 de abril de 1947, Bruno e os três filhos foram passear no parque das Trè Fontane, onde, segundo a tradição, São Paulo foi decapitado. Enquanto os filhos brincavam, Bruno escrevia alguns tópicos para a conferencia que faria, para demonstrar que Nossa Senhora não era virgem, nem imaculada, nem levada ao céu. De repente, o filho menor Gianfranco, em busca da bola, desaparece. O pai é avisado. Todos procuram. Os dois irmãos entram na gruta e veem o irmãozinho ajoelhado e dizendo: “Bela Senhora!” Ao se aproximarem, caem também de joelhos e repetem: “Bela Senhora!” Bruno continua chamando os filhos e estes não respondem. Vê-os ajoelhados. Entra na gruta, passa diante dos filhos e exclama: “Deus, salva-nos!” Ao dizer isto, sente duas mãos que lhe tocam os olhos e ele os fechas. Quando os abre vê a “Bela Senhora”. Nesta hora uma grande alegria lhe invade o coração. Nossa Senhora trazia na mão direita uma Bíblia, com isto Ela lhe dá a entender que a Virgindade, Imaculada e Assunção aos céus têm base na Bíblia e que a Revelação está escrita nela. Bruno ouve: “Eu sou a Virgem da Revelação”. Tu me perseguiste. Agora basta! Entra na Santa Grei. O Deus prometido é e fica imutável. As nove sextas-feiras ao Sagrado Coração que fizeste, forçado pelo amor de tua fiel esposa, antes que tu tomasses definitivamente a estrada do erro, te salvaram!”
Nossa Senhora pede a Bruno que procure um sacerdote indicado por Ela e dá-lhe uma mensagem que deveria ser levado ao Santo Padre.
Ao retornarem para casa, as crianças contaram à mãe o que havia acontecido.
Bruno mudou de vida daquele dia em diante. Encontrou depois de muito tempo, o sacerdote indicado por Nossa Senhora, o qual o instruiu sobre as verdades da fé católica.
Em 09 de dezembro de 1949, Bruno se encontrou com Pio XII e a ele comunicou a mensagem da Virgem. O papa Pio XII já sabia, através da vidente Luigina Sinapi (1916 – 1978), que em 1937 houve uma aparição de Nossa Senhora na mesma gruta. Nesta ocasião Ela lhe disse: “Eu retornarei a esse mesmo lugar para converter um homem que lutará contra a Igreja de Cristo e desejará assassinar o Santo Padre. Vai agora à Basílica de S. Pedro e lá encontrarás uma religiosa que te fará conhecer o seu irmão, que é um cardeal. A ele deves levar a mensagem. Deverás dizer ao cardeal que logo mais ele será o novo papa”.
A vidente foi a Basílica e encontrou a marquesa Pacelli, irmã do cardeal Eugenio Pacelli, a qual a levou ao irmão. “O cardeal depois de ouvi-la, disse: Se são flores, florirão”.
Assim se entende porque em 1947, o papa logo acreditou nas aparições de “Trè Fontane” e, alguns meses depois em 05 de Outubro, benzeu a estátua da Virgem Maria que seria colocada na Gruta.
O papa encontrou-se várias vezes com a vidente Luigina Sinapi. Também a esta Nossa Senhora deixou mensagens. Disse a ela; “Eu sou a Mãe de Deus e por isso a Mãe de todos os homens e também tua. Sofra e expie por todos os povos. Eu vos levarei a todos, com o meu amor, a Jesus. Para aqueles que tu me confiaste eu digo: Sedes fortes e tomai os sofrimentos com mais amor. Os homens devem compreender que os sofrimentos preparam para as graças…”
Voltando a falar sobre Bruno, este, retornando a “Trè Fontane”, teve outras aparições neste lugar. No dia 5 de maio de 1947 ele estava agradecendo a graça da conversão, quando Nossa Senhora lhe apareceu sorridente, sem falar. Era maneira de mostrar sua alegria pela volta do filho pródigo. Alguns anos depois, Ela apareceu e lhe disse: “Neste lugar quero ter um santuário e ser venerada com os novos títulos: VIRGEM DA REVELAÇÃO E MÃE DA IGREJA. A minha a casa deve estar aberta para todos, a fim de que possam entrar nela, a casa do socorro, e se converterem. Os sedentos e confusos virão aqui para rezar e encontrar o sentido da vida”.
Deus é fiel em suas promessas. Salva Bruno porque fez as primeiras sextas-feiras do mês, em desagravo ao Coração de Jesus. Cristo envia sua Mãe para trazê-lo à verdadeira Igreja, a Católica.
Aparições de Nossa Senhora de La Salette
Nossa Senhora de La Salette é o nome dado à Santíssima Virgem Maria nas suas aparições na montanha de La Salete, Isére, nos Alpes franceses. Nossa Senhora terá alegadamente aparecido a 19 de Setembro de 1846 a duas crianças, Maximin Giraud de 11 anos e Mélanie Calvat de 15 anos.
A primeira aparição
Representação duma aparição de Nossa Senhora de La Salette aos dois pastorinhos Mélanie Calvat e Maximin Giraud.Os dois pastorinhos - Maximin Giraud e Mélanie Calvat - tiveram uma visão da Virgem Maria numa montanha perto de La Salette, França, a 19 de Setembro de 1846, por volta das três horas da tarde. Fazia muito sol. Maximin Giraud e Mélanie Calvat haviam recebido apenas uma muito limitada educação. A aparição consistia em três fases diferentes. As crianças viram, numa luz resplandecente, uma bela dama em um estranho costume, falando alternadamente francês e patois. Ela estava sentada sobre uma pedra, e as crianças relataram que a "Belle Dame" estava triste e chorando, com seu rosto descansando em suas mãos. A Bela Senhora pôs-se de pé. E disse: "Vinde, meus filhos, não tenhais medo, aqui estou para vos contar uma grande novidade!"
"Se meu povo não se quer submeter, sou forçada a deixar cair o braço de meu Filho. É tão forte e tão pesado que não o posso mais."
"Há quanto tempo sofro por vós."
"Dei-vos seis dias para trabalhar, reservei-me o sétimo, e não mo querem conceder! É isso que torna tão pesado o braço de meu Filho."
"E também os carroceiros não sabem jurar sem usar o nome de meu Filho. São essas as duas coisas que tornam tão pesado o Seu braço."
"Se a colheita for perdida a culpa é vossa (...) Orai bem, fazei o bem."
"Se a colheita se estraga, e só por vossa causa, Eu vo-lo mostrei no ano passado com as batatinhas: e vós nem fizestes caso! Ao contrário, quando encontráveis batatinhas estragadas, blasfemáveis usando o nome de meu Filho. Elas continuarão assim e, neste ano, para o Natal, não haverá mais."
Então, as crianças descem até a Bela Senhora. Ela não parava de chorar. Segundo os relatos das crianças a Senhora era alta e toda de luz. Vestia-se como as mulheres da região: vestido longo, um grande avental, lenço cruzado e amarrado às costas, touca de componesa. Rosas coroavam sua cabeça, ladeavam o lenço e ornavam seu calçado. Em sua fronte a luz brilhava como um diadema. Sobre os ombros carregava uma pesada corrente. Uma corrente mais leve prendia sobre o peito um crucifixo resplandecente, com um martelo de um lado, e de outro uma torquês. Assim a Bela Senhora falou em segredo a Maximino e depois a Melânia. E novamente, os dois em conjunto ouvem as seguintes palavras: "Se se converterem, as pedras e rochedos se transformarão em montões de trigo, e as batatinhas serão semeadas nos roçados" E a Bela Senhora conclui, não mais em patois, e sim em francês: "Pois bem, meus filhos, transmitireis isso a todo o meu povo." Terminou assim a aparição. Segundo as crianças ela andava, mas as plantas de seus pés não esmagavam a relva, quase não dobravam os talos. Mélanie correu e a contemplou de novo lá no alto. E depois, segundo ela, viu o rosto e a figura da Senhora desaparecendo à medida que a luminosidade aumentava.
Os Apóstolos dos Últimos Tempos
Nas suas aparições, Nossa Senhora de La Salette, tal como São Luís de Montfort, falou dos Apóstolos dos Últimos Tempos.São Luís Maria Grignion de Montfort, na sua obra "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria", profetizou o surgimento futuro daqueles a que o próprio santo chamou de "Apóstolos dos Últimos Tempos" e que viriam a ser confirmados, mais tarde, durante as aparições de Nossa Senhora em La Salette.
Durante a aparição de 19 de Setembro de 1846, decorrida na montanha de La Salette, Nossa Senhora, após dar o segredo, ditou à vidente Mélanie Calvat, palavra por palavra, uma regra para que se fundasse uma ordem religiosa com o nome de "Ordem da Mãe de Deus" e que se destinaria aos "Apóstolos dos Últimos Tempos".
No dia 3 de Outubro 1876, num interrogatório, Mélanie Calvat revelou ao Padre F. Bliard: "Esta ordem abrangerá: 1º - Padres, que serão os Missionários da Santíssima Virgem e os Apóstolos dos Últimos Tempos; 2º - Irmãs religiosas que dependerão dos Missionários; 3º - Fiéis de vida secular que se queiram associar à obra. A finalidade desta nova ordem religiosa é a de trabalhar-se mais eficazmente na santificação do clero, na conversão dos pecadores e a de propagar o reino de Deus na terra inteira. As religiosas, tal como os missionários, são chamadas a trabalhar com zelo na salvação das almas pela oração e pelas obras de misericórdia corporais e espirituais. Quanto ao espírito da ordem, este deve ser o espírito dos primeiros apóstolos. A Santíssima Virgem caracterizou suficientemente este espírito, seja na regra que Ela me deu, seja no apelo aos Apóstolos dos Últimos Tempos em que finda o segredo".
Em relação aos "Apóstolos dos Últimos Tempos", Nossa Senhora de La Salette disse:
Eu dirijo um urgente apelo à Terra; chamo os verdadeiros discípulos do Deus Vivo que reina nos Céus; chamo os verdadeiros imitadores de Cristo feito Homem, o único e verdadeiro salvador dos homens; chamo os meus filhos, os meus verdadeiros devotos, aqueles que já se me consagraram a fim de que vos conduza ao meu Divino Filho; os que, por assim dizer, levo nos meus braços, os que têm vivido do meu Espírito; finalmente, chamo os Apóstolos dos Últimos Tempos, os fiéis discípulos de Jesus Cristo que têm vivido no desprezo do mundo e de si próprios, na pobreza e na humildade, no desprezo e no silêncio, na oração e na mortificação, na castidade e na união com Deus, no sofrimento e no desconhecimento do mundo. Já é hora de que saiam e venham iluminar a Terra. Ide e mostrai-vos como filhos queridos meus. Eu estou convosco e em vós sempre que a vossa fé seja a luz que alumie, e nesses dias de infortúnio, que o vosso zelo vos faça famintos da glória de Deus e da honra de Jesus Cristo.
No mesmo dia 19 de Setembro 1846, Mélanie teve uma visão: "Vejo os Apóstolos dos Últimos Tempos com os seus hábitos. Ele parece-se mais ou menos ao dos sacerdotes dos seus tempos. Numa extremidade da cinta encontram se estas três letras em encarnado: M.P.J. (Mourir pour Jesus - Morrer por Jesus), na outra extremidade as seguintes três letras em azul: E.D.M. (Enfant de Marie - Filho de Maria)".
A Regra da Ordem da Mãe de DeusNossa Senhora de La Salette disse à Mélanie, no dia 19 de Setembro de 1846: "Melanie, o que direi agora não será segredo; será a regra que fareis seguir às minhas filhas que estarão aqui quando a regra for aprovada pelos superiores. Os meus missionários seguirão a mesma regra".
1. Os membros da ordem da Mãe de Deus amarão Deus sobre todas as coisas e o seu próximo como si próprios unicamente pelo amor de Deus.
2. O espírito desta ordem não sera outro que o próprio espírito de Jesus Cristo e o espírito de Jesus Cristo nas almas.
3. Os membros desta ordem se aplicarão a estudar e imitar Jesus Cristo, e quanto mais Jesus sera conhecido, mais eles se humilharão à vista do seu nada, da sua fraqueza, da sua incapacidade de fazer um bem real nas almas sem ajuda da divina graça.
4. Es terão um obediência perfeita em tudo e em qualquer parte.
5. Cada um deles, conservará perfeitamente casto o seu corpo e espírito para que Jesus Cristo faça a sua morada neles.
6. Os membros desta ordem terão um só coração e uma só alma em Jesus Cristo
7. Nenhum deles terá qualquer propriedade, nem ambicionará qualquer coisa passageira,mas tudo será propriedade comum. Quero que todos os meus filhos se desnudem totalmente de bens passageiros, sejam despojados de tudo.
8. Terão uma grande caridade sem limites; sofrerão tudo de todos ao exemplo do seu divino mestre e não farão sofrer ninguém.
9. Os membros da ordem obedecerão ao seus superiores e lhes renderão a honra e o respeitos devido com uma grande simplicidade do coração.
10. A superiora vigiará com docilidade sobre a observação da regra. De tempo em tempo, ela consultará o padre missionário que cuidará das vossas almas. Ela será a mais humilde e será mais severa contra si mesma do que contra as outras. Ela corrigirá as faltas das suas filhas com grande docilidade e prudência. Ela elevará sempre a sua alma a Deus antes de corrigir.
11. Haverá no santuário exposto o Santíssimo Sacramento de dia e noite, durante os meses de Setembro, de Fevereiro e Maio, aonde a felicidade dos membros da ordem consistirá de passar felizes horas quando a caridade e a salvação das almas o permeter.
12. Levarão uma vida interior, portanto laboriosa, unindo a vida contemplativa à vida activa; sacrificarão-se e ferão-se vitimas de Jesus e de Jesus crucificado.
13. Receberão quotidianamente o pão de vida com muita piedade. Podereis no entanto recusar a comunhão à qualquer membro quando vereis, que ele não segue os passos de Jesus crucificado.
14. Fora dos jejums prescritos pela Igreja, els jejuerão também durante os meses de Setembro, Fevereiro e Maio. Servirão-se de uns instrumentos de penitência. Aqueles que por fraqueza não poderão fazer obras de expiação oferecerão com docilidade e humildade esta infirmidade a Jesus Cristo.
15. Jejuarão e farão qualquer penitência todas as sextas-feiras. Todas estas obras serão oferecidas pelas almas do purgatório, em favor da conversão e pelo progresso próprio no amor de Deus.
16. Os membros da ordem serão muito dóceis e humildes perante pessoas seculares et receberão-los com grande bondade. Os que serão os mais humildes terão o primeiro lugar no coração de Jesus e no meu.
17. Os membros não terão que um só coração e uma só alma, ninguém agarrar-se-há à própria vontade.
18. Serão de uma pureza angélica e observerão uma grande modéstia perante todos e em toda a parte.
19. Todos guardarão um silêncio profundo, evitando com cuidado conversas inúteis com estranhos.
20. As pessoas que quererão ser recebidas nesta ordem, terão a intenção sincera de se dar a Deus inteiramente e de se sacrificar pelo Seu amor. Aplicarão-se bem à obediência, que as conduzirá ao Céu.
21. Não serão admitidos entre os postulantes antes de ter feito exercícios espirituais de doze dias, durante os quais terão feitos um confissão geral au padre missionário, confessor da comunidade. Se estiverem dispostos a trabalhar com todas as suas forças na sua própria santificação e a adquirir as virtudes próprias a uma vítima disposta a se imolar cada dia pelo Deus do céu e da terra, serão recebidos no noviciado e após três meses receberão o hábito da ordem. E não devem esquecer que foram recebidos na casa da Mãe de Deus exclusivamente para trabalhar na sua santificação pela oração, pela penitência e por todas as obras que diyem respeito à glória de Deus e à salvação das almas.
22. Meus missionários serão os apóstolos dos últimos tempos; pregarão o Evangelho de Jesus Criso em toda a sua pureza por toda a terra.
23. Terão um zelo infatigável, pregarão a emenda dos corações, a penitência e a observação da lei de Deus; pregarão sobre a necessidade da oração, sobre o menosprezo da coisas da terra, sobre a morte, o julgamento, o paraíso e o inferno, sobre a vida, a morte e a ressureição de Jesus Cristo. Fortificarão as pessoas na fé para que, quando o demónio vier, muitos não sejam enganados.
24. Formerá-se-há bem as novas pessoas nas virtudes cristãs e na práctica da humildade, da caridade, da renûncia e da docilidade.
25. O noviciado será de seis anos. Aqueles que terão dado a prova de sólidas virtudes e que queiram se juntar aos combatentes de Jesus Cristo nesta ordem, pedirão de joelhos à superiora esta graça; e após que tereis feito conhecido as suas obrigações dentro da regra que Eu vos dou; se eles prometerão de a observar fielmente, receberei-los.
26. A oração se fará de comum no santuário, à hora que convier, que sera estabelecida.
27. Comer-se-há no refeitório o que seja necessário para sustentar a vida e para trabalhar para a glória de Deus; ao mesmo tempo que o corpo receber o que lhe convier durante a refeição a alma sera fortificada por uma leitura santa.
28. Ter-se-há o maior cuidado com os membros enfermos e doentes.
29. Se um membro ofender um outro membro por palavras ou outros actos, deverá emendar a sua falta o mais breve possível.
30. Todos os membros desta ordem farão uma genuflexão cada vez que passarão diante do tabernáculo aonde se encontra Jesus Cristo.
31. Cada vez que as pessoas se encontrarão, uma dirá "Que Jesus seja amado por todos os corações!" e a outra responderá: "Assim seja!"
32 As religiosas recitarão o ofício como as religiosas de Corenc perto de Grenoble; também o capítulo e as outras práticas se farão como lá.
33. Todos os membros trarão uma cruz como a minha".
[editar] O difícil reconhecimento eclesialEm 7 de Julho de 1847, o bispo de Grenoble pediu aos cânones Pierre-Joseph Rousselot e André Berthier - ambos professores no Seminário Maior da cidade - que conduzissem uma investigação aprofundada da aparição, e escrevessem um relatório completo sobre a mesma. Este relatório foi concluído em 15 de outubro de 1847.
Em novembro de 1847, o bispo apresentou o relatório a uma comissão de inquérito constituída por dezesseis especialistas, sob a sua presidência.
Houve um total de oito conferências, que ocorreram em 8, 15, 16, 17, 22 e 29 de Novembro e 6 e 13 de Dezembro de 1847. Durante duas das sessões, Mélanie e Maximin estiveram presentes e foram questionados sobre o que viram.
Quanto à votação final, doze dos dezesseis membros apoiaram a veracidade da aparição. Três dos doze membros tinham dúvidas em relação a alguns de seus elementos. Um membro, Jean-Pierre Cartellier, manifestou certeza de que a aparição fosse falsa. Assim que a comissão concluiu suas deliberações, o relatório foi aprovado.
O relatório foi então publicado por Pierre Joseph Rousselot em 26 de Junho de 1848. Foi enviado ao Papa Pio IX em agosto do mesmo ano. As conclusões do relatório foram aceites pela Santa Sé. No entanto, houve resistência dentro da hierarquia da Igreja na França, que buscava um apaziguamento com as autoridades. As dúvidas não desapareciam totalmente, já que o Cardeal de Bonald não acreditava na veracidade da aparição. Este, então, exigiu que as crianças lhe contassem os segredos que a Virgem havia-lhes confiado, sob o falso pretexto de possuir um mandato papal.
A 2 de Julho de 1851, as crianças escreveram sobre a aparição e os segredos que a Virgem Maria havia-lhes comunicado. Mélanie, que escrevera seu texto no convento das Irmãs da Providência de Corenc, disse que só havia escrito uma breve versão do segredo, e insistiu para que ambos os textos fossem diretamente entregues ao Papa. Sob essas condições, dois representantes foram enviadas a Roma. O texto dos dois segredos foram ambos entregues ao Papa Pio IX em 18 de julho de 1851.
A 19 de Setembro de 1851, quinto aniversário da aparição, esta foi aprovada oficialmente em carta pastoral do bispo diocesano, sob o título "Nossa Senhora de La Salette".
As profecias da VirgemO tema central das mensagens da Virgem para a humanidade foi que deveriam livrar-se do pecado mortal e fazer penitência, ou sofreriam terríveis sofrimentos. A Virgem Maria predisse eventos futuros da sociedade e da Igreja. O cumprimento destas previsões foi também visto como uma das indicações da veracidade da aparição nas investigações que se seguiram à aparição. No que diz respeito à sociedade, a Virgem Maria previu que a colheita seria completamente fracassada. Em Dezembro de 1846, a maior parte das camadas populares foi atingida por doenças e, em 1847, uma fome assola a Europa, resultando na perda de cerca de um milhão de vidas, sendo cem mil só na França. A Cólera se tornou prevalente em várias partes da França e custou a vida de muitas crianças. O desaparecimento da Segunda República Francesa, com a Guerra franco-prussiana (1870-1871) e a revolta da Comuna de Paris de 1871 foram igualmente previstos. No que diz respeito à Igreja, Ela previu que a fé católica na França e no mundo, mesmo na hierarquia católica, iria diminuir bastante, por causa dos muitos pecados dos leigos e do clero. Guerras iriam ocorrer se os homens não se arrependessem, e Paris e Marselha seriam destruídas. A Humanidade foi alertada para a vinda do anticristo e do fim dos tempos. Para Maximino, Ela previra a conversão da Inglaterra na fase final do apocalipse.
Alerta para o espiritismoNas suas profecias a Virgem alerta com bastante rigor:
"No ano de 1864, Lúcifer, com um grande número de demônios serão soltos do inferno. Eles abolirão a fé pouco a pouco, mesmo nas pessoas consagradas a Deus. Os cegará duma tal maneira que, a não ser por uma graça especial, essas pessoas tomarão o espírito desses anjos maus. Muitas casas religiosas perderão inteiramente a fé e perderão muitas almas.
Os maus livros se multiplicarão sobre a terra, e os espíritos das trevas espalharão por toda a parte um relaxamento universal por tudo o que respeita ao serviço de Deus; eles terão um poder muito grande sobre a natureza. Haverá igrejas para servir a esses espíritos. Pessoas serão transportadas dum lugar para outro por esses espíritos malignos e mesmo sacerdotes, porque estes não serão conduzidos pelo bom espírito do Evangelho que é um espírito de humildade, de caridade e de zelo pela glória de Deus. Far-se-á ressuscitar mortos e justos" (isto é, esses mortos tomarão a forma das almas justas que tinham vivido na terra, a fim de seduzir melhor os homens: esses auto-denominados mortos ressuscitados, que não serão outra coisa que o demônio debaixo dessas figuras, pregarão um outro evangelho contrário ao do verdadeiro Jesus Cristo, negando a existência do céu e mesmo a das almas dos condenados. Todas essas almas parecerão como unidas a seus corpos). "Haverá em todos os lugares prodígios extraordinários, porque a verdadeira fé se extinguiu e a luz falsa ilumina o mundo. Desgraçados dos Príncipes da Igreja que não se ocuparão senão com amontoar riquezas sobre riquezas, salvaguardar a sua autoridade e dominar com orgulho!" [1]
A Virgem cita o ano de 1864 num contexto muito contextual de "multiplicação de maus livros sobre a terra" e a "pregação de um evangelho contrário ao de Jesus Cristo negando a existência do céu e do inferno". Seu alerta, embora parecesse confuso à época previu a o lançamento em 1864 do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo" de Allan Kardec que pregava exatamente as mesmas abominações e relata os mesmo "prodígios" que Maria alertou dezenas de anos antes.
Crise EcológicaTambém é possível perceber nos alertas de Nossa Senhora de La Salette alguns viés da crise ecológica ao mencionar situações tais como: "A natureza exige vingança para os homens, ela treme de espanto na expectativa do que deve suceder à terra manchada de crimes ... As estações serão mudadas, a terra não produzirá senão maus frutos ... a água e o fogo cansarão ao globo terrestre movimentos convulsivos e horríveis terremotos, que farão tragar montanhas, cidades, etc.."
O dia de comemoração da Nossa Senhora de La Salette é 19 de Setembro, dia da sua primeira aparição.
A montanha de La Salette.O Santuário de La Salette está localizado em uma alta pastagem alpina a uma altitude de cerca de 6000 pés, acerca de 9 milhas da cidade mais próxima. Agora facilmente acessível por veículos automotores, o santuário opera um serviço de hospedagem com uma variedade de acomodações. A montanha na paisagem ao redor do santuário é espectacular, cercada por uma rede de trilhas para caminhada.
A Basílica de Nossa Senhora de La Salette foi iniciada em 1852, concluída em 1865, e designada basílica em 1879. É uma grande, quase austera igreja, com uma fachada ladeada por duas torres. No interior da basílica, a nave é delimitada por duas fileiras de colunas bizantinas. Possui três medalhões representando as fases da aparição, os prantos, a mensagem, e a partida. A basílica também inclui um pequeno museu que documenta a história de La Salette.
Fora da Basílica, os peregrinos podem tomar um caminho que conduz ao local da aparição, o chamado Vale da Aparição. Lá existem estátuas de bronze erguidas em 1864, representando as três diferentes fases das aparições.
A Cruz
O crucifixo La Salette, usado pela Virgem Maria, tem características especiais, um martelo e uma torquês ou alicate. O martelo simboliza o pecador cravando Jesus na cruz pelos seus pecados e o alicate representa todos nós tentando remover os pregos da cruz pelas nossas vidas virtuosas e pela fidelidade a Jesus.
A primeira aparição
Representação duma aparição de Nossa Senhora de La Salette aos dois pastorinhos Mélanie Calvat e Maximin Giraud.Os dois pastorinhos - Maximin Giraud e Mélanie Calvat - tiveram uma visão da Virgem Maria numa montanha perto de La Salette, França, a 19 de Setembro de 1846, por volta das três horas da tarde. Fazia muito sol. Maximin Giraud e Mélanie Calvat haviam recebido apenas uma muito limitada educação. A aparição consistia em três fases diferentes. As crianças viram, numa luz resplandecente, uma bela dama em um estranho costume, falando alternadamente francês e patois. Ela estava sentada sobre uma pedra, e as crianças relataram que a "Belle Dame" estava triste e chorando, com seu rosto descansando em suas mãos. A Bela Senhora pôs-se de pé. E disse: "Vinde, meus filhos, não tenhais medo, aqui estou para vos contar uma grande novidade!"
"Se meu povo não se quer submeter, sou forçada a deixar cair o braço de meu Filho. É tão forte e tão pesado que não o posso mais."
"Há quanto tempo sofro por vós."
"Dei-vos seis dias para trabalhar, reservei-me o sétimo, e não mo querem conceder! É isso que torna tão pesado o braço de meu Filho."
"E também os carroceiros não sabem jurar sem usar o nome de meu Filho. São essas as duas coisas que tornam tão pesado o Seu braço."
"Se a colheita for perdida a culpa é vossa (...) Orai bem, fazei o bem."
"Se a colheita se estraga, e só por vossa causa, Eu vo-lo mostrei no ano passado com as batatinhas: e vós nem fizestes caso! Ao contrário, quando encontráveis batatinhas estragadas, blasfemáveis usando o nome de meu Filho. Elas continuarão assim e, neste ano, para o Natal, não haverá mais."
Então, as crianças descem até a Bela Senhora. Ela não parava de chorar. Segundo os relatos das crianças a Senhora era alta e toda de luz. Vestia-se como as mulheres da região: vestido longo, um grande avental, lenço cruzado e amarrado às costas, touca de componesa. Rosas coroavam sua cabeça, ladeavam o lenço e ornavam seu calçado. Em sua fronte a luz brilhava como um diadema. Sobre os ombros carregava uma pesada corrente. Uma corrente mais leve prendia sobre o peito um crucifixo resplandecente, com um martelo de um lado, e de outro uma torquês. Assim a Bela Senhora falou em segredo a Maximino e depois a Melânia. E novamente, os dois em conjunto ouvem as seguintes palavras: "Se se converterem, as pedras e rochedos se transformarão em montões de trigo, e as batatinhas serão semeadas nos roçados" E a Bela Senhora conclui, não mais em patois, e sim em francês: "Pois bem, meus filhos, transmitireis isso a todo o meu povo." Terminou assim a aparição. Segundo as crianças ela andava, mas as plantas de seus pés não esmagavam a relva, quase não dobravam os talos. Mélanie correu e a contemplou de novo lá no alto. E depois, segundo ela, viu o rosto e a figura da Senhora desaparecendo à medida que a luminosidade aumentava.
Os Apóstolos dos Últimos Tempos
Nas suas aparições, Nossa Senhora de La Salette, tal como São Luís de Montfort, falou dos Apóstolos dos Últimos Tempos.São Luís Maria Grignion de Montfort, na sua obra "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria", profetizou o surgimento futuro daqueles a que o próprio santo chamou de "Apóstolos dos Últimos Tempos" e que viriam a ser confirmados, mais tarde, durante as aparições de Nossa Senhora em La Salette.
Durante a aparição de 19 de Setembro de 1846, decorrida na montanha de La Salette, Nossa Senhora, após dar o segredo, ditou à vidente Mélanie Calvat, palavra por palavra, uma regra para que se fundasse uma ordem religiosa com o nome de "Ordem da Mãe de Deus" e que se destinaria aos "Apóstolos dos Últimos Tempos".
No dia 3 de Outubro 1876, num interrogatório, Mélanie Calvat revelou ao Padre F. Bliard: "Esta ordem abrangerá: 1º - Padres, que serão os Missionários da Santíssima Virgem e os Apóstolos dos Últimos Tempos; 2º - Irmãs religiosas que dependerão dos Missionários; 3º - Fiéis de vida secular que se queiram associar à obra. A finalidade desta nova ordem religiosa é a de trabalhar-se mais eficazmente na santificação do clero, na conversão dos pecadores e a de propagar o reino de Deus na terra inteira. As religiosas, tal como os missionários, são chamadas a trabalhar com zelo na salvação das almas pela oração e pelas obras de misericórdia corporais e espirituais. Quanto ao espírito da ordem, este deve ser o espírito dos primeiros apóstolos. A Santíssima Virgem caracterizou suficientemente este espírito, seja na regra que Ela me deu, seja no apelo aos Apóstolos dos Últimos Tempos em que finda o segredo".
Em relação aos "Apóstolos dos Últimos Tempos", Nossa Senhora de La Salette disse:
Eu dirijo um urgente apelo à Terra; chamo os verdadeiros discípulos do Deus Vivo que reina nos Céus; chamo os verdadeiros imitadores de Cristo feito Homem, o único e verdadeiro salvador dos homens; chamo os meus filhos, os meus verdadeiros devotos, aqueles que já se me consagraram a fim de que vos conduza ao meu Divino Filho; os que, por assim dizer, levo nos meus braços, os que têm vivido do meu Espírito; finalmente, chamo os Apóstolos dos Últimos Tempos, os fiéis discípulos de Jesus Cristo que têm vivido no desprezo do mundo e de si próprios, na pobreza e na humildade, no desprezo e no silêncio, na oração e na mortificação, na castidade e na união com Deus, no sofrimento e no desconhecimento do mundo. Já é hora de que saiam e venham iluminar a Terra. Ide e mostrai-vos como filhos queridos meus. Eu estou convosco e em vós sempre que a vossa fé seja a luz que alumie, e nesses dias de infortúnio, que o vosso zelo vos faça famintos da glória de Deus e da honra de Jesus Cristo.
No mesmo dia 19 de Setembro 1846, Mélanie teve uma visão: "Vejo os Apóstolos dos Últimos Tempos com os seus hábitos. Ele parece-se mais ou menos ao dos sacerdotes dos seus tempos. Numa extremidade da cinta encontram se estas três letras em encarnado: M.P.J. (Mourir pour Jesus - Morrer por Jesus), na outra extremidade as seguintes três letras em azul: E.D.M. (Enfant de Marie - Filho de Maria)".
A Regra da Ordem da Mãe de DeusNossa Senhora de La Salette disse à Mélanie, no dia 19 de Setembro de 1846: "Melanie, o que direi agora não será segredo; será a regra que fareis seguir às minhas filhas que estarão aqui quando a regra for aprovada pelos superiores. Os meus missionários seguirão a mesma regra".
1. Os membros da ordem da Mãe de Deus amarão Deus sobre todas as coisas e o seu próximo como si próprios unicamente pelo amor de Deus.
2. O espírito desta ordem não sera outro que o próprio espírito de Jesus Cristo e o espírito de Jesus Cristo nas almas.
3. Os membros desta ordem se aplicarão a estudar e imitar Jesus Cristo, e quanto mais Jesus sera conhecido, mais eles se humilharão à vista do seu nada, da sua fraqueza, da sua incapacidade de fazer um bem real nas almas sem ajuda da divina graça.
4. Es terão um obediência perfeita em tudo e em qualquer parte.
5. Cada um deles, conservará perfeitamente casto o seu corpo e espírito para que Jesus Cristo faça a sua morada neles.
6. Os membros desta ordem terão um só coração e uma só alma em Jesus Cristo
7. Nenhum deles terá qualquer propriedade, nem ambicionará qualquer coisa passageira,mas tudo será propriedade comum. Quero que todos os meus filhos se desnudem totalmente de bens passageiros, sejam despojados de tudo.
8. Terão uma grande caridade sem limites; sofrerão tudo de todos ao exemplo do seu divino mestre e não farão sofrer ninguém.
9. Os membros da ordem obedecerão ao seus superiores e lhes renderão a honra e o respeitos devido com uma grande simplicidade do coração.
10. A superiora vigiará com docilidade sobre a observação da regra. De tempo em tempo, ela consultará o padre missionário que cuidará das vossas almas. Ela será a mais humilde e será mais severa contra si mesma do que contra as outras. Ela corrigirá as faltas das suas filhas com grande docilidade e prudência. Ela elevará sempre a sua alma a Deus antes de corrigir.
11. Haverá no santuário exposto o Santíssimo Sacramento de dia e noite, durante os meses de Setembro, de Fevereiro e Maio, aonde a felicidade dos membros da ordem consistirá de passar felizes horas quando a caridade e a salvação das almas o permeter.
12. Levarão uma vida interior, portanto laboriosa, unindo a vida contemplativa à vida activa; sacrificarão-se e ferão-se vitimas de Jesus e de Jesus crucificado.
13. Receberão quotidianamente o pão de vida com muita piedade. Podereis no entanto recusar a comunhão à qualquer membro quando vereis, que ele não segue os passos de Jesus crucificado.
14. Fora dos jejums prescritos pela Igreja, els jejuerão também durante os meses de Setembro, Fevereiro e Maio. Servirão-se de uns instrumentos de penitência. Aqueles que por fraqueza não poderão fazer obras de expiação oferecerão com docilidade e humildade esta infirmidade a Jesus Cristo.
15. Jejuarão e farão qualquer penitência todas as sextas-feiras. Todas estas obras serão oferecidas pelas almas do purgatório, em favor da conversão e pelo progresso próprio no amor de Deus.
16. Os membros da ordem serão muito dóceis e humildes perante pessoas seculares et receberão-los com grande bondade. Os que serão os mais humildes terão o primeiro lugar no coração de Jesus e no meu.
17. Os membros não terão que um só coração e uma só alma, ninguém agarrar-se-há à própria vontade.
18. Serão de uma pureza angélica e observerão uma grande modéstia perante todos e em toda a parte.
19. Todos guardarão um silêncio profundo, evitando com cuidado conversas inúteis com estranhos.
20. As pessoas que quererão ser recebidas nesta ordem, terão a intenção sincera de se dar a Deus inteiramente e de se sacrificar pelo Seu amor. Aplicarão-se bem à obediência, que as conduzirá ao Céu.
21. Não serão admitidos entre os postulantes antes de ter feito exercícios espirituais de doze dias, durante os quais terão feitos um confissão geral au padre missionário, confessor da comunidade. Se estiverem dispostos a trabalhar com todas as suas forças na sua própria santificação e a adquirir as virtudes próprias a uma vítima disposta a se imolar cada dia pelo Deus do céu e da terra, serão recebidos no noviciado e após três meses receberão o hábito da ordem. E não devem esquecer que foram recebidos na casa da Mãe de Deus exclusivamente para trabalhar na sua santificação pela oração, pela penitência e por todas as obras que diyem respeito à glória de Deus e à salvação das almas.
22. Meus missionários serão os apóstolos dos últimos tempos; pregarão o Evangelho de Jesus Criso em toda a sua pureza por toda a terra.
23. Terão um zelo infatigável, pregarão a emenda dos corações, a penitência e a observação da lei de Deus; pregarão sobre a necessidade da oração, sobre o menosprezo da coisas da terra, sobre a morte, o julgamento, o paraíso e o inferno, sobre a vida, a morte e a ressureição de Jesus Cristo. Fortificarão as pessoas na fé para que, quando o demónio vier, muitos não sejam enganados.
24. Formerá-se-há bem as novas pessoas nas virtudes cristãs e na práctica da humildade, da caridade, da renûncia e da docilidade.
25. O noviciado será de seis anos. Aqueles que terão dado a prova de sólidas virtudes e que queiram se juntar aos combatentes de Jesus Cristo nesta ordem, pedirão de joelhos à superiora esta graça; e após que tereis feito conhecido as suas obrigações dentro da regra que Eu vos dou; se eles prometerão de a observar fielmente, receberei-los.
26. A oração se fará de comum no santuário, à hora que convier, que sera estabelecida.
27. Comer-se-há no refeitório o que seja necessário para sustentar a vida e para trabalhar para a glória de Deus; ao mesmo tempo que o corpo receber o que lhe convier durante a refeição a alma sera fortificada por uma leitura santa.
28. Ter-se-há o maior cuidado com os membros enfermos e doentes.
29. Se um membro ofender um outro membro por palavras ou outros actos, deverá emendar a sua falta o mais breve possível.
30. Todos os membros desta ordem farão uma genuflexão cada vez que passarão diante do tabernáculo aonde se encontra Jesus Cristo.
31. Cada vez que as pessoas se encontrarão, uma dirá "Que Jesus seja amado por todos os corações!" e a outra responderá: "Assim seja!"
32 As religiosas recitarão o ofício como as religiosas de Corenc perto de Grenoble; também o capítulo e as outras práticas se farão como lá.
33. Todos os membros trarão uma cruz como a minha".
[editar] O difícil reconhecimento eclesialEm 7 de Julho de 1847, o bispo de Grenoble pediu aos cânones Pierre-Joseph Rousselot e André Berthier - ambos professores no Seminário Maior da cidade - que conduzissem uma investigação aprofundada da aparição, e escrevessem um relatório completo sobre a mesma. Este relatório foi concluído em 15 de outubro de 1847.
Em novembro de 1847, o bispo apresentou o relatório a uma comissão de inquérito constituída por dezesseis especialistas, sob a sua presidência.
Houve um total de oito conferências, que ocorreram em 8, 15, 16, 17, 22 e 29 de Novembro e 6 e 13 de Dezembro de 1847. Durante duas das sessões, Mélanie e Maximin estiveram presentes e foram questionados sobre o que viram.
Quanto à votação final, doze dos dezesseis membros apoiaram a veracidade da aparição. Três dos doze membros tinham dúvidas em relação a alguns de seus elementos. Um membro, Jean-Pierre Cartellier, manifestou certeza de que a aparição fosse falsa. Assim que a comissão concluiu suas deliberações, o relatório foi aprovado.
O relatório foi então publicado por Pierre Joseph Rousselot em 26 de Junho de 1848. Foi enviado ao Papa Pio IX em agosto do mesmo ano. As conclusões do relatório foram aceites pela Santa Sé. No entanto, houve resistência dentro da hierarquia da Igreja na França, que buscava um apaziguamento com as autoridades. As dúvidas não desapareciam totalmente, já que o Cardeal de Bonald não acreditava na veracidade da aparição. Este, então, exigiu que as crianças lhe contassem os segredos que a Virgem havia-lhes confiado, sob o falso pretexto de possuir um mandato papal.
A 2 de Julho de 1851, as crianças escreveram sobre a aparição e os segredos que a Virgem Maria havia-lhes comunicado. Mélanie, que escrevera seu texto no convento das Irmãs da Providência de Corenc, disse que só havia escrito uma breve versão do segredo, e insistiu para que ambos os textos fossem diretamente entregues ao Papa. Sob essas condições, dois representantes foram enviadas a Roma. O texto dos dois segredos foram ambos entregues ao Papa Pio IX em 18 de julho de 1851.
A 19 de Setembro de 1851, quinto aniversário da aparição, esta foi aprovada oficialmente em carta pastoral do bispo diocesano, sob o título "Nossa Senhora de La Salette".
As profecias da VirgemO tema central das mensagens da Virgem para a humanidade foi que deveriam livrar-se do pecado mortal e fazer penitência, ou sofreriam terríveis sofrimentos. A Virgem Maria predisse eventos futuros da sociedade e da Igreja. O cumprimento destas previsões foi também visto como uma das indicações da veracidade da aparição nas investigações que se seguiram à aparição. No que diz respeito à sociedade, a Virgem Maria previu que a colheita seria completamente fracassada. Em Dezembro de 1846, a maior parte das camadas populares foi atingida por doenças e, em 1847, uma fome assola a Europa, resultando na perda de cerca de um milhão de vidas, sendo cem mil só na França. A Cólera se tornou prevalente em várias partes da França e custou a vida de muitas crianças. O desaparecimento da Segunda República Francesa, com a Guerra franco-prussiana (1870-1871) e a revolta da Comuna de Paris de 1871 foram igualmente previstos. No que diz respeito à Igreja, Ela previu que a fé católica na França e no mundo, mesmo na hierarquia católica, iria diminuir bastante, por causa dos muitos pecados dos leigos e do clero. Guerras iriam ocorrer se os homens não se arrependessem, e Paris e Marselha seriam destruídas. A Humanidade foi alertada para a vinda do anticristo e do fim dos tempos. Para Maximino, Ela previra a conversão da Inglaterra na fase final do apocalipse.
Alerta para o espiritismoNas suas profecias a Virgem alerta com bastante rigor:
"No ano de 1864, Lúcifer, com um grande número de demônios serão soltos do inferno. Eles abolirão a fé pouco a pouco, mesmo nas pessoas consagradas a Deus. Os cegará duma tal maneira que, a não ser por uma graça especial, essas pessoas tomarão o espírito desses anjos maus. Muitas casas religiosas perderão inteiramente a fé e perderão muitas almas.
Os maus livros se multiplicarão sobre a terra, e os espíritos das trevas espalharão por toda a parte um relaxamento universal por tudo o que respeita ao serviço de Deus; eles terão um poder muito grande sobre a natureza. Haverá igrejas para servir a esses espíritos. Pessoas serão transportadas dum lugar para outro por esses espíritos malignos e mesmo sacerdotes, porque estes não serão conduzidos pelo bom espírito do Evangelho que é um espírito de humildade, de caridade e de zelo pela glória de Deus. Far-se-á ressuscitar mortos e justos" (isto é, esses mortos tomarão a forma das almas justas que tinham vivido na terra, a fim de seduzir melhor os homens: esses auto-denominados mortos ressuscitados, que não serão outra coisa que o demônio debaixo dessas figuras, pregarão um outro evangelho contrário ao do verdadeiro Jesus Cristo, negando a existência do céu e mesmo a das almas dos condenados. Todas essas almas parecerão como unidas a seus corpos). "Haverá em todos os lugares prodígios extraordinários, porque a verdadeira fé se extinguiu e a luz falsa ilumina o mundo. Desgraçados dos Príncipes da Igreja que não se ocuparão senão com amontoar riquezas sobre riquezas, salvaguardar a sua autoridade e dominar com orgulho!" [1]
A Virgem cita o ano de 1864 num contexto muito contextual de "multiplicação de maus livros sobre a terra" e a "pregação de um evangelho contrário ao de Jesus Cristo negando a existência do céu e do inferno". Seu alerta, embora parecesse confuso à época previu a o lançamento em 1864 do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo" de Allan Kardec que pregava exatamente as mesmas abominações e relata os mesmo "prodígios" que Maria alertou dezenas de anos antes.
Crise EcológicaTambém é possível perceber nos alertas de Nossa Senhora de La Salette alguns viés da crise ecológica ao mencionar situações tais como: "A natureza exige vingança para os homens, ela treme de espanto na expectativa do que deve suceder à terra manchada de crimes ... As estações serão mudadas, a terra não produzirá senão maus frutos ... a água e o fogo cansarão ao globo terrestre movimentos convulsivos e horríveis terremotos, que farão tragar montanhas, cidades, etc.."
O dia de comemoração da Nossa Senhora de La Salette é 19 de Setembro, dia da sua primeira aparição.
A montanha de La Salette.O Santuário de La Salette está localizado em uma alta pastagem alpina a uma altitude de cerca de 6000 pés, acerca de 9 milhas da cidade mais próxima. Agora facilmente acessível por veículos automotores, o santuário opera um serviço de hospedagem com uma variedade de acomodações. A montanha na paisagem ao redor do santuário é espectacular, cercada por uma rede de trilhas para caminhada.
A Basílica de Nossa Senhora de La Salette foi iniciada em 1852, concluída em 1865, e designada basílica em 1879. É uma grande, quase austera igreja, com uma fachada ladeada por duas torres. No interior da basílica, a nave é delimitada por duas fileiras de colunas bizantinas. Possui três medalhões representando as fases da aparição, os prantos, a mensagem, e a partida. A basílica também inclui um pequeno museu que documenta a história de La Salette.
Fora da Basílica, os peregrinos podem tomar um caminho que conduz ao local da aparição, o chamado Vale da Aparição. Lá existem estátuas de bronze erguidas em 1864, representando as três diferentes fases das aparições.
A Cruz
O crucifixo La Salette, usado pela Virgem Maria, tem características especiais, um martelo e uma torquês ou alicate. O martelo simboliza o pecador cravando Jesus na cruz pelos seus pecados e o alicate representa todos nós tentando remover os pregos da cruz pelas nossas vidas virtuosas e pela fidelidade a Jesus.
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